Estamos vivendo uma era de inovação e desafios. E não basta apenas correr, temos que ter diversão e entretenimento. Há pouco, participei de um formato inédito de corrida, com baterias eliminatórias em que os corredores lentos iam sendo eliminados, ficando na disputa somente os melhores: a famosa seleção natural.
Mas para tudo isso, além de performance, precisamos de estratégia; ou seja, não basta ser rápido e já sair no seu melhor pace, a ideia é ficar entre os primeiros em cada bateria, pois os classificados vão para as próximas. Portanto, além de físico tivemos que trabalhar estratégia e o psicológico, uma vez que a força muscular e condicionamento é cobrado até completar os 21 km na soma final das baterias da Knockout Run.
Foram escolhidos e selecionados 160 atletas e convidados, que tiveram suas corridas dificultadas com a escolha do seletivo e dificílimo percurso no Autódromo Velo Città, que fica no interior de São Paulo, em Mogi Guaçu, com mais de 1,5 km de subida bem íngreme.
A prova foi dividida em eliminatórias de 3,5 km, sendo que as baterias eram pré-classificadas por tempo realizados em seletivas prévias, tudo para ficar bem equilibrado e não fazer uma série mais forte que a outra. Houve divisão também por gênero (masculino e feminino), consagrando o homem e a mulher de melhor performance ao longo de toda a competição.
Também houve uma bateria VIP, onde jornalistas, influencers e convidados participaram no mesmo molde. Nela, de quebra, consegui meu 4º lugar (quase pódio!) para sentir a emoção na pele, pois ao contrário da grande maioria das provas do mercado, o ” Knockout” não era apenas no relógio, mas sim uma disputa com os adversários ao nosso lado na bateria, trazendo o formato eliminatório e a competitividade presente nos eventos esportivos mais importantes do planeta.
As pessoas selecionadas foram escolhidas devido a seus históricos de excelência na corrida e realmente mostraram neste desafio inédito toda a sua preparação em busca do melhor desempenho. Exatamente o que a prova busca na conexão com o corredor no Brasil: surpreender e superar.
Quem chegou na grande final totalizou 21 quilômetros percorridos após as seis baterias eliminatórias, uma disputa inspirada nos grandes eventos esportivos do planeta. Para além do desafio do formato por si só, a prova contou ainda com a alternância de climas durante todo o dia: pela manhã, o tempo mais tranquilo depois a chuva e o vento esfriaram a temperatura; logo depois, o tímido sol elevou a temperatura do asfalto. Isso tudo somado ao desafiador percurso repleto de subidas e curvas, que fez com que fosse necessário bater os rivais e também todas as adversidades.
O desafio premiou os vencedores Anderson Dantas e July Ferreira com patrocínio de material esportivo por um ano e nos brindou com mais uma alternativa de diversão programada para ser repetida em 2020.
Bons treinos!