O mundinho da política é feito de boatos, fatos, vontades e interesses. 
Quem faz jornalismo político precisa estar muito atento para não ser vítima da malandragem dos políticos. O duro é quando o jornalista é viciado nesta malandragem. Como perceber isso? Quem faz jornalismo político e é filiado a partido, sempre tenta ser candidato a alguma coisa e vende isenção.
Tem jornalista que abraça o capeta e, depois da derrota, posa de santo e vem falar que é ‘pobre’ ou mal sucedido porque se manteve ‘puro’. Difícil de acreditar.
TORCIDA, CEGUEIRA E SOBERBA– O maior erro de hoje no jornalismo político regional é a ‘torcida’. Beira o ridículo repórteres de jornal vibrarem com o resultado de uma votação em Câmara. Esse comportamento só faz dar margem para que este ou aquele órgão de imprensa seja tachado de ‘inimigo do Rei’ ou vendido/comprado. A soberba da maioria dos repórteres é se considerar geniais frente a políticos ignorantes/não letrados. Os políticos tem sempre mais noção do seu poder e até onde podem ir, e com isso, dão baile nos repórteres/midiamen ‘malandrões’.
E N??S COM ISSO– Fazer a análise é hoje o que pode fazer a diferença. Estar sempre alerta para ‘golpinhos’ de políticos que vendem/negociam informação. Noticiar além do óbvio do bando que cobre política é o primeiro passo.