A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Nova Odessa realiza neste sábado, dia 17, o 2º arrastão na região central para a retirada de possíveis criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus de doenças como dengue, zika e chikungunya.
A ação, marcada para começar às 8h, deve visitar mais cerca de 250 residências. Até agora, nos cinco arrastões realizados em 2021, cerca de 7 toneladas de materiais que serviam de criadouros foram retiradas de imóveis da cidade, principalmente quintais de residências.
Para desenvolvimento desta nova edição da ação preventiva, a equipe da Saúde Municipal contará com o apoio das secretarias de Meio Ambiente e de Obras. Os servidores estarão nas ruas orientando os moradores sobre o combate ao mosquito e recolhendo, de dentro dos quintais e residências, objetos inservíveis que possam acumular água, além de outros criadouros.
Encarregada do Setor de Zoonoses da Prefeitura, a veterinária Paula Faciulli pede que a população colabore com ação recebendo os servidores municipais (que estarão devidamente uniformizados) e eliminando de suas casas e quintais os criadouros – ou seja, qualquer recipiente ou objeto inservível que possa acabar água limpa e parada. Também é necessário vistoriar constantemente calhas, ralos, box de banheiros e vasos de plantas.
“No primeiro arrastão realizado no último sábado na região central, cerca de 1,5 tonelada de materiais foi retirada. A redução de criadouros ainda é o melhor método para se prevenir a proliferação de mosquitos e das doenças transmitidas por eles”, disse Paula, ressaltando que 80% dos criadouros são “domésticos”, ou seja, estão nas moradias das pessoas.
47 casos
Até o momento, a Vigilância Epidemiológica confirmou 47 casos positivos de dengue no município. “É importante ressaltar que não podemos nos esquecer de combater o mosquito. A ocorrência de chuvas e temperaturas altas cria um clima propício para proliferação do Aedes aegypti.
Por isso, a população tem que ser aliada na eliminação de recipientes que acumulam água, principalmente os pequenos depósitos, como potes, latas, pneus, plásticos, entre outros. Uma simples tampa de refrigerante com água parada pode ser o local escolhido pela fêmea para colocar seus ovos”, ressalta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
Os munícipes que identificarem possíveis criadouros em terrenos baldios também devem comunicar o Setor de Zoonoses da Prefeitura, pessoalmente ou por meio do telefone (19) 3466-3972.