(Reuters) – Um júri foi escolhido ontem (22) para o julgamento da ação civil avaliada em 40 bilhões de dólares pela morte de Michael Jackson que coloca a mãe da estrela pop contra os promotores de shows AEG Live.
Depois da longa busca por um júri, seis homens e seis mulheres vão fazer parte do julgamento de três meses que vai rever a vida e a morte, em 2009, do “Rei do Pop”, antes de seu retorno planejado aos palcos. Três jurados suplentes ainda têm de ser escolhidos, abrindo caminho para
que os procedimentos comecem, possivelmente, no fim desta semana ou
início da próxima.
A mãe de Jackson, Katherine, está processando a AEG Live, promotores da série de shows que seu filho faria em Londres em 2009, pelo homicídio culposo do cantor. O ação alega que a AEG Live foi negligente na contratação do médico Conrad Murray para cuidar do cantor enquanto ele ensaiava para 50 apresentações.
A AEG Live diz que não contratou ou supervisionou Murray e que Jackson tinha medicamentos prescritos e problemas de dependência anos antes de fechar contrato para a série de shows “This Is It” em Londres. Os promotores dos shows também argumentam que não poderiam ter previsto que Murray, condenado por homicídio culposo de Jackson em 2011, representava um perigo para o cantor.