Os Estados Unidos superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (JHU) registrados neste sábado (05/02).
O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte.
As contagens diárias de novos casos vêm caindo, permanecendo abaixo de meio milhão desde meados de janeiro, quando foram registradas mais de 800 mil infecções em um só dia. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas.
A contagem de novos casos atribuídos à variante ômicron do coronavírus está em queda, mas as mortes diárias em razão da doença atingiram média de 2,4 mil, segundo dados do governo. Os óbitos estão em alta em ao menos 35 dos 50 estados americanos.
O país havia superado a marca de 800 mil óbitos em meados de dezembro. Contudo, a maior incidência de casos da ômicron do fez com que os números da doença aumentassem rapidamente.
“As hospitalizações ainda estão em alta, o que gera maior pressão sobre as capacidades do sistema de saúde e da força de trabalho”, afirma a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Rochelle Walensky. Ela explicou que a alta das mortes surge mais tarde do que o pico de novos casos, uma vez que os óbitos somente ocorrem semanas após as infecções.