Os servidores municipais de Campinas deram início hoje (27) ao movimento de greve, em frente ao Palácio dos Jequitibás. No início da tarde, a Prefeitura divulgou nota alertando que a decisão judicial que decretou ilegal a greve e que a “ausência no trabalho, em adesão ao movimento, será considerada falta injustificada, com desconto no salário, e que os prejuízos causados à população terão como consequência a abertura de procedimento disciplinar, com responsabilização individual sobre os eventuais causadores desses prejuízos”.
O STMC (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas), reivindica – em nome dos servidores -, reajuste salarial de 16,79% e aumento do vale-alimentação de R$ 528 para R$ 687, independentemente da jornada, com extensão também aos aposentados e pensionistas. 
A prefeitura oferece reajuste salarial de 6,68% (ICV do Dieese nos últimos 12 meses), 10% de aumento no vale-alimentação (índice acima da inflação no período), auxílio-funeral no valor de R$ 3 mil e abono nutricional de R$ 75,00 para aposentados e pensionistas com salário até dois pisos (o que equivale a cerca de R$ 2,1 mil) a partir de janeiro de 2014.
Ainda segundo a nota da prefeitura, “em virtude do rompimento unilateral das negociações pela entidade sindical, a Prefeitura entende que fica cancelada a reunião desta terça-feira, 28 de maio, quando as conversas entre a administração e representantes dos servidores teriam continuidade”, ficando mantido o última proposta.
Apesar da falta injustificada, o sindicato divulgou que os trabalhadores decidem pela continuidade do movimento e devem permanecer de braços cruzados amanhã.