Preso em Barcelona desde 20 de janeiro por suspeita de estupro, Daniel Alves disse para sua mulher, a modelo Joana Sanz, que não se lembra de nada do que aconteceu na boate Sutton. O jogador alegou que estava embriagado na noite em que esteve na casa noturna e teria violentado uma jovem de 23 anos dentro do banheiro da área VIP.
De acordo com a rede de televisão Telecinco, o brasileiro telefonou duas vezes para Joana Sanz antes dela ter ido visitá-lo no presídio. Em ambas ocasiões ele teria afirmado não guardar qualquer recordação da noite de 30 de dezembro do ano passado porque estava bêbado.
A Telecinco também sustenta que Daniel Alves se recusou a encontrar Joana Sanz, em um primeiro momento, porque não queria ser visto “naquelas condições”.
LIBERDADE DE DANIEL ALVES
A definição sobre a permanência ou não de Daniel Alves na prisão, esperada para esta quinta-feira, foi adiada pela Justiça de Barcelona. Agora a decisão sobre o status do lateral-direito, preso na Espanha desde o último dia 20 sob acusação de agressão sexual, deve ficar para segunda ou terça-feira.
As informações são do jornal espanhol Mundo Deportivo e do jornalista Carlos Quílez, que vem acompanhando o caso de perto. Segundo o diário, a defesa do jogador admitiu pela primeira vez que houve penetração no episódio que levou a denúncia, ocorrido na casa noturna Sutton, no fim do ano passado. Mas ainda sustenta que se tratou de uma relação consensual.
Nesta quinta-feira, a defesa de Daniel, encabeçada pelo advogado Cristóbal Martell, esteve presente em audiência na cidade após entrar com recurso pedindo a liberdade provisória do atleta. A promotoria e a defesa da jovem que acusa o jogador, por outro lado, pedem que ele permaneça preso. Os três membros do tribunal apreciaram o recurso, mas ainda não tomaram uma decisão, que deve ser adiada para a próxima semana.
O Mundo Deportivo dá conta de que a defesa do jogador saiu satisfeita da audiência. Martell tenta garantir aos juristas que não há risco de fuga de Daniel caso seja posto em liberdade, razão pela qual a prisão preventiva foi determinada em janeiro.
Cantora se torna representante do futebol feminino
Gabi Fernandes tem 15 anos de carreira na música, mas foi jogadora de futebol antes de se dedicar aos palcos
A Seleção de Futebol Feminino tem quase 40 anos desde sua primeira partida oficial, mas o espaço das mulheres no País do Futebol ainda está longe do reconhecimento que merece. E, para dar voz a essa difícil caminhada, as jogadoras têm uma representante dedicada e apaixonada: a cantora paulista Gabi Fernandes.
“Na Copa do Mundo Feminina de 2019, após acompanhar os jogos da Seleção Feminina, senti que deveria homenageá-las de alguma forma, como forma de incentivá-las e mostrar o orgulho que elas eram para o Brasil”, conta Gabi. “Misturei minhas duas paixões em uma paródia como forma de incentivar e valorizar aquelas mulheres, mostrando que independente do resultado todos deveriam reconhecer o futebol feminino. A homenagem viralizou e foi repostado pelas jogadoras, inclusive pela rainha Marta. A partir dali minha história com o futebol feminino nunca mais foi a mesma.”
Gabi Fernandes é de Ribeirão Preto (SP), tem 28 anos e começou a cantar e tocar violão aos 8 anos. A composição surgiu na vida da jovem dois anos depois e, logo em seguida, aos 14 anos, Gabi Fernandes iniciou a carreira na música profissionalmente, quando abriu mão de outra grande paixão: o futebol. Hoje continua a acompanhar, defender o futebol feminino e a jogar nas horas vagas, mostrando que o título carinhoso de “cantora oficial” do Corinthians, dado pelas jogadoras, é parte de uma relação de cumplicidade e parceria entre o time e Gabi.
E a aproximação de Gabi Fernandes com atletas e temas relacionados ao esporte não é à toa. Gabi já foi jogadora de futebol, antes de se dedicar à música, e chegou até a jogar em campeonato fora do país. Hoje em dia continua muito próxima da paixão pelo esporte, seja compondo música, como as homenagens que fez para os jogadores Neymar e Ronaldo Fenômeno, a skatista Rayssa Leal, entre outros, ou se reunindo para jogar ou assistir aos jogos. Mas, principalmente, por estar envolvida em eventos esportivos como as finais da SuperCopa feminina, onde se apresentou por dois anos consecutivos, e até mesmo as Olimpíadas, na qual, a pedido da CBF, compôs e cantou os temas oficiais das seleções feminina e masculina em 2021.
Gabi tem dois DVDs gravados (“Meu Canto”, 2018, e “Aquela Vibe”, 2022), e atualmente trabalha a música “Tá Emocionado”. Recentemente gravou o projeto “Aquela Vibe Interior”, em Ribeirão Preto (SP), com previsão de lançamento em maio. Ainda neste primeiro semestre, a cantora apresentará ao público também o projeto “CHEGANDO LA”, um documentário gravado em Los Angeles, nos EUA, que contará com música, clipes e depoimentos e participação de nomes como Neymar e Ronaldo Fenômeno.
Gabi Fernandes tem o sertanejo como estilo musical principal, mas há alguns trabalhos a cantora tem ousado da mistura de pagode ao seu segmento raiz, o chamado pagonejo. E, segundo a cantora, incluir também trabalhos relacionados ao esporte é uma escolha muito importante entre os projetos da sua carreira. “Criei um nicho muito forte com os fãs de esporte, principalmente do futebol. O que é uma grande alegria porque, além de fazer o que eu amo que é viver da música e da arte, consegui unir uma das grandes paixões e ainda ser voz ativa que luta também por uma causa: MULHERES MERECEM ESPAÇO E VISIBILIDADE, SEJA NOS PALCOS, NOS CAMPOS E EM TODOS OS LUGARES!”, conclui Gabi Fernandes.
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