Nos primeiros 7 dias, nova UTI do Hospital Municipal de Nova Odessa atende a seis pacientes
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Nos primeiros 7 dias de funcionamento desde a inauguração, na última sexta-feira (05/07), a nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HMNO (Hospital e Maternidade Municipal de Nova Odessa) já recebeu seis pacientes, dos quais dois já tiveram alta e puderam retornar para seus quartos na Clínica Médica (a “Ala de Internação” do Hospital), para darem continuidade aos seus tratamentos.
As idades variam de 42 a 86 anos. Quatro permanecem sob cuidados intensivos da equipe. Do total de internados na UTI, cinco são homens. As causas para necessidade de terapia intensiva até aqui incluem DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva), Infarto Agudo do Miocárdio e Covid-19.
Uma das primeiras pacientes atendidas na nova UTI, ainda na sexta-feira, foi a dona Dalva Aparecida Rodrigues, doméstica de 62 anos, trazida ao HMNO pelo seu patrão na própria sexta-feira à tarde com uma “falta de ar” – que acabou sendo uma grave crise asmática e insuficiência respiratória.
“Cheguei toda roxa, estava muito ruim, cheguei aqui quase ‘nas últimas’. Fui muito bem atendida tanto pela equipe do Hospital quanto da UTI, Nova Odessa estava precisando já. Vocês estão de parabéns”, contou Dalva, ao lado das duas filhas, durante o horário de visitas do sábado (06/11).
“Vejam a importância de termos, aqui, uma UTI. Não queremos que ninguém venha para a UTI, mas quando for preciso, temos que ter esse suporte. Se ela não tivesse vindo imediatamente para uma UTI, talvez a Dalva tivesse ido embora, como suas filhas falaram. Muito criticaram a UTI, mas quanto vale uma vida? Temos profissionais preparados aqui para cuidar da saúde das pessoas”, comentou o prefeito, que visitou dona Dalva junto das filhas da paciente.
A UTI Municipal conta inicialmente com cinco leitos exclusivos para paciente da Rede Municipal de Saúde e totalmente equipados com o que há de mais moderno na área, sendo quatro leitos gerais e um em isolamento para pacientes com doenças infectocontagiosas, com sistema de exaustão e purificação de ar próprio.
A obra civil não gerou custos aos cofres municipais, sendo viabilizada pela atual gestão municipal via acordo de contrapartidas com a Midas Incorporadora e Administradora Ltda, do empresário José Messias Sposito Junior. A empresa investiu cerca de R$ 2,5 milhões na obra civil do prédio.
Os demais sistemas necessários ao seu funcionamento – como as redes de gases hospitalares (ou de “oxigênio”), lógica e de ar-condicionado, incluindo um sistema de exaustão com pressão negativa – foram instalados pela Prefeitura. O Posto de Enfermagem central, por exemplo, fica estrategicamente localizado de frente para os leitos.
Já a operacionalização diária da nova UTI Municipal está a cargo da empresa Alfamed, contratada pela Prefeitura, do renomado médico cardiologista Maurício Ferreira e sua experiente equipe. O contrato inclui o fornecimento de cinco respiradores de última geração, dois focos cirúrgicos, carrinho de emergência, monitores cardíacos etc.
Até então, os pacientes de Nova Odessa que precisam de internação em leitos de UTI são encaminhados para hospitais de referência na região, alocadas para o Município pela CROSS (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde). A cidade permanece podendo se utilizar dos serviços de referência, via CROSS, caso necessário.
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