O alerta costuma ser feito até mesmo para quem apenas pensa em tirar a carteira de habilitação para moto. Há dois tipos de motociclistas: os que já caíram e os que vão cair. Ao lado dos ciclistas, os motoqueiros são o personagem mais frágil do trânsito, envolvendo-se mais em acidentes. 
Segundo a Associação brasileira de prevenção dos acidentes de trânsito, morrem cerca de 13.000 motociclistas por ano, e o número de feridos também é alto, estima-se que são cerca de 50.000. Esse tipo de acidente é o maior problema de segurança do trânsito no país.
Para Dorival Scalabrin, 53 anos, funcionário da prefeitura de Americana, a saída foi vender a moto.

Novo Momento: O senhor parou de andar de moto devido aos perigos que ela proporciona?D.S.: Sim parei, por isso que vendi, a falta de respeito no trânsito é grande. Eu ocupava uma vaga de carro. Bati minha moto duas vezes estando certo, uma na av Paulista e outra na av Brasil. Graças a Deus nada aconteceu só danos materiais e resolvi vender e andar de carro.
NM: De quem é a culpa: carro ou moto?D.S.: Quando ocorre uma fatalidade assim é muita falta de atenção dos dois lados, quando envolve bebidas ai sempre será o condutor embriagado. Na verdade é falta de atenção e irresponsabilidade, pressa e falta de paciência nas ruas .
NM: Você acha que há alguma solução viável para diminuir o número desses acidentes de motos?D.S.: Sim, tem solução. Fazer uma boa campanha de conscientização e fazer palestras nas escolas, faculdades tanto para os condutores de carros quanto aos motoqueiros. Reeducar todos e os agentes de trânsito nas ruas. Muitos acham que as ruas são deles.