Diante do impasse entre o Hospital Santa Bárbara e a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), que envolve uma dívida de R$ 4,5 milhões da instituição filantrópica à concessionária de energia, a vereadora Esther Moraes solicitou à Câmara Municipal orientação jurídica sobre as medidas que o Legislativo pode adotar.
A solicitação vem após a concessionária alertar sobre os riscos iminentes de insolvência do hospital, o que pode comprometer os serviços de saúde essenciais à população.
Em um ofício encaminhado à Câmara, a CPFL detalhou que o hospital acumula 72 faturas de energia elétrica não pagas desde 2016. Apesar das tentativas de negociação, a dívida cresceu, e a empresa propôs um pagamento de R$ 1,5 milhão à vista, isentando a unidade de saúde de multas, juros e encargos. No entanto, a proposta foi rejeitada pela administração hospitalar, que alegou dificuldades financeiras.
Em reunião com representantes da concessionária, na presença do vereador Nilson Araújo, a parlamentar ouviu as mesmas informações.
Diante desse cenário, Esther Moraes tenta agora ouvir os representantes do Hospital Santa Bárbara. “Fomos procurados e não podemos nos omitir diante de uma situação que envolve verbas públicas e afeta diretamente o atendimento à população.
CPFL e gestão
trouxe a público uma dívida, que pode ser apenas a ponta do iceberg. Queremos ajudar, mas precisamos ter uma visão clara da situação financeira do hospital e entender como chegamos a esse ponto”, afirmou a vereadora.
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A parlamentar também destacou que, como responsável pela fiscalização e pela destinação de recursos públicos, a Câmara precisa entender a fundo a gestão financeira do hospital e os motivos que levaram à acumulação da dívida.
Esther ressaltou a importância de buscar soluções eficazes, seja por meio de negociação com a CPFL ou por meio de repasses de recursos de emendas parlamentares ao hospital, no intuito de garantir que a Santa Casa não sofra consequências irreversíveis por uma dívida que pode ser maior do que o anunciado.
A vereadora se comprometeu a continuar pressionando para uma reunião com a diretoria da Santa Casa, a fim de obter informações claras sobre a gestão da unidade e, com isso, buscar alternativas que evitem o comprometimento dos serviços de saúde. Para ela, a transparência e o entendimento completo da dívida são passos fundamentais para encontrar uma solução viável.
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