Nova Odessa alinha protocolos de atendimento às vítimas de violência sexual
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Nova Odessa avança na construção de uma rede mais integrada e eficiente para o atendimento às mulheres vítimas de violência sexual. Nesta semana, foi realizada uma segunda reunião entre os profissionais das áreas de Saúde e Assistência Social para dar continuidade ao alinhamento dos protocolos de atendimento da rede protetiva. A ação, iniciada durante o Agosto Lilás, foi ampliada nesse encontro com a participação das forças de segurança.
A reunião contou com representantes da Vigilância Epidemiológica, do CRI (Centro de Referência em Infectologia), do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), do CRESAM (Centro de Referência da Saúde da Mulher), do Conselho Municipal da Mulher, da Polícia Militar e da Guarda Civil de Nova Odessa.
Violência sexual
Em caso de violência sexual, a mulher deve procurar atendimento o mais rápido possível no Hospital Municipal, que funciona 24 horas, ou na UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima. O suporte médico inicial inclui Profilaxia Pós-Exposição (PEP) contra o HIV, medicamentos para prevenção de sífilis, gonorreia e clamídia, além de pílula do dia seguinte para evitar gravidez indesejada. O acompanhamento é feito na unidade de preferência da mulher, podendo ser o CRI, a UBS ou o CRESAM, que também oferece atendimento psicológico.
Violência física
Em caso de lesões físicas, a mulher deve procurar o Hospital Municipal, onde receberá atendimento médico para o ferimento e a dor física, além de orientações para o registro da ocorrência. Também poderá optar por encaminhamento ao CRESAM ou ao CREAS para acompanhamento psicológico.
Outras portas de entrada
É comum que, ao invés de procurar ajuda no Hospital ou na UBS, a mulher vítima de violência busque apoio no CRESAM ou no CREAS. O protocolo existente nestas unidades também já aciona os primeiros cuidados e registros.
O CRESAM oferece acolhimento específico para consultas ginecológicas, planejamento familiar ou acompanhamento de saúde da mulher, podendo fazer outros encaminhamentos dentro da rede de saúde. Já o CREAS é o serviço especializado da Assistência Social para situações de violação de direitos, como violência doméstica. A unidade oferece acompanhamento psicossocial, orientação jurídica e encaminhamentos para a rede de proteção (como casas de abrigo) quando necessário.
“Atualmente, cada serviço possui seu próprio fluxo e protocolo. A integração proposta busca criar uma rede de atendimento verdadeiramente conectada,” afirmou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica e CRI, Paula Mestriner.
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