Governo nenhum foi feito para dar lucro. Daí a transformar uma administração em um desastre fiscal vai uma longa distância. Viver sempre atrás de um plano A ou B ou esperar/acreditar em milagres não podem ser premissas de uma administração.
Trabalhar com orçamento enxuto deveria ser a tônica em nossas cidades. O que se vê não parece ser bem isso. Enebriado pela vitória, o governante passa a ouvir somente os santos milagreiros. “Sempre há uma saída”, dizem eles.
Viver com fé ajuda (bastante) qualquer líder, mas viver da fé, da crença que cega a realidade, pode ser danoso para a coletividade. A quebra de confiança dos agentes políticos e econômicos é um forte sinal de que o caminho está errado. Por mais que se queira sempre ouvir boas novas, o líder precisa olhar o macro- o que não significa olhar sua história.
Insucessos e derrotas nos ensinam mais do que vitórias e ações acertadas. A situação atual é temerária.