Artigo: Por uma Reforma Eleitoral

Política crítica,

Artigo: Por uma Reforma Eleitoral

27 de maio de 2013

A Ditadura Militar vigente até a década de 1980 restringiu a vida política à existência de apenas dois partidos políticos que, como dizia um amigo meu, se dividiam entre ???o partido que dizia sim e o partido que dizia sim senhor???.  

Com a abertura política vieram as legendas históricas como PSB, PCB, PTB, e a criação de partido como o PDT de Brizola, que perdeu a sigla PTB após manobras do General Golbery. Enfim surgiu o PT, nascido da reflexão dos trabalhadores, intelectuais de esquerda e integrantes da Igreja de Base comprometidos com a democracia. A partir daí foram criados diversos partidos com o único objetivo de credenciar lideranças de coisa nenhuma, o que despertou o debate sobre uma reforma política.Partidos políticos importantes assumiram em períodos eleitorais o compromisso de apresentar e aprovar um projeto de reforma, porém, como disse um experiente deputado ???se nós que aqui estamos fomos eleitos por esse, por que mudar????. Desde então, falta coragem para os agentes políticos enfrentarem essa questão.
Questões como o financiamento público de campanha, lista partidária, voto distrital puro ou misto, fim das coligações proporcionais e o fim dos partidos de aluguel são temas que precisam ser aprofundados pela sociedade em geral, uma vez que ela é a principal beneficiária ou prejudicada pelas decisões políticas. 
Sem receio, digo que não tenho posição fechada sobre todos esses temas, mas afirmo que há uma urgente necessidade de mudança. Não podemos continuar assistindo passivamente candidatos sendo eleitos exclusivamente para representar os interesses dos grupos econômicos que os financiaram.
Espero que o debate aconteça e, já que o congresso não teve coragem, a sociedade assuma essa questão como fundamental para o combate à corrupção e o fortalecimento da nossa democracia.
Moacir Romero é Líder da Bancada do PT na Câmara Municipal de Americana. 

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27 de maio de 2013

A Ditadura Militar vigente até a década de 1980 restringiu a vida política à existência de apenas dois partidos políticos que, como dizia um amigo meu, se dividiam entre ???o partido que dizia sim e o partido que dizia sim senhor???.  

Com a abertura política vieram as legendas históricas como PSB, PCB, PTB, e a criação de partido como o PDT de Brizola, que perdeu a sigla PTB após manobras do General Golbery. Enfim surgiu o PT, nascido da reflexão dos trabalhadores, intelectuais de esquerda e integrantes da Igreja de Base comprometidos com a democracia. A partir daí foram criados diversos partidos com o único objetivo de credenciar lideranças de coisa nenhuma, o que despertou o debate sobre uma reforma política.Partidos políticos importantes assumiram em períodos eleitorais o compromisso de apresentar e aprovar um projeto de reforma, porém, como disse um experiente deputado ???se nós que aqui estamos fomos eleitos por esse, por que mudar????. Desde então, falta coragem para os agentes políticos enfrentarem essa questão.
Questões como o financiamento público de campanha, lista partidária, voto distrital puro ou misto, fim das coligações proporcionais e o fim dos partidos de aluguel são temas que precisam ser aprofundados pela sociedade em geral, uma vez que ela é a principal beneficiária ou prejudicada pelas decisões políticas. 
Sem receio, digo que não tenho posição fechada sobre todos esses temas, mas afirmo que há uma urgente necessidade de mudança. Não podemos continuar assistindo passivamente candidatos sendo eleitos exclusivamente para representar os interesses dos grupos econômicos que os financiaram.
Espero que o debate aconteça e, já que o congresso não teve coragem, a sociedade assuma essa questão como fundamental para o combate à corrupção e o fortalecimento da nossa democracia.
Moacir Romero é Líder da Bancada do PT na Câmara Municipal de Americana. 

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