da BBC.Brasil – Você não pode vê-los, mas eles estão aí. Em suas mãos, boca, estômago… E também tem impacto em tudo que te rodeia, como cheiros e sabores que você sente.
Há exatamente um ano, o fascinante mundo dos micróbios ganhou um lugar para ser exibido: o museu Micropia, em Amsterdã, na Holanda, o primeiro do mundo dedicado especificamente a esses micro-organismos. Micróbio é um nome genérico para qualquer organismo vivo visível apenas no microscópio. Aqui, mostramos algumas impressionantes imagens deste universo paralelo e invisível.
Placas de Petri expostas no museu Micropia mostram distintos micro-organismos ou micróbios como bactérias, fungos, arqueias e vírus.Ao todo, para cada célula de nosso corpo, há 20 micróbios.Estima-se que existam 100 trilhões de bactérias em um corpo humano. São seres vivos: se movem, comem, crescem e se reproduzem. As menores tem 0,1 micrômetros de comprimento – cerca de 500 vezes menor que a espessura de um cabelo humano.
Os vírus têm um tamanho muito menor que outros micro-organismos. Podem ser centenas de vezes menores que as bactérias médias.Eles são as entidades biológicas mais numerosas da Terra. Estima-se, por exemplo, que uma só gota de água do mar possa ter 10 milhões de vírus, mas poucos são infecciosos para animais grandes, como o ser humano.
Mais do que isso: muitos vírus são benéficos para o ser humano. Vivem como parasitas nas bactérias, mantendo sob controle o número de bactérias prejudiciais.
As diatomáceas são uma espécie de alga unicelular chave para a produção de oxigênio na Terra.Se protegem de seus inimigos com uma espécie de “casa de cristal” que rodeia seu núcleo, como se fosse uma forte armadura de sílica.Algumas diatomáceas têm, inclusive, uma espécie de espinho para aumentar ainda mais sua proteção.
Os tardígrados, também chamados de ursos d’água por seu aspecto e lentidão dos movimentos, podem sobreviver nas condições mais extremas durante anos. Por isso, são conhecidos como “os animais mais resistentes da natureza”.
Têm oito patas, olhos, nervos, músculos e uma boca como um focinho. Podem sobreviver no vazio do espaço, em água fervendo, em gelo ou no fundo do mar.Costumam viver em musgos, liquens e samambaias, como em pedras e telhas. Os menores podem medir apenas 0,05 mm.