Como os países de economia mais pujantes, hoje o Brasil tem uma massa de cerca de 130 milhões de consumidores que giram a economia, o que quase basta para que o país não ‘acabe’.

Os números exaltados em 2010 pela campanha de Dilma ainda estão presentes (90 milhões de novos consumidores, supermercados no interior nordeste, melhora- ainda que lenta e corrupta- da infraestrutura, acesso ampliado à universidade).    
O clima em 2015 mudou principalmente porque se quebrou a expectativa de melhora infinita- ampliada pela máquina de propaganda de 2010.
Erros de análise macroeconômica com base no aumento eterno da arrecadação fizeram com que a máquina ineficiente do Estado deteriorasse rapidamente o modelo, gerando uma espiral de más impressões do governo do PT. Isso sem contar a Lava Jato. 
Tão bobo quanto dizer que não existe crise é insistir que ela só acaba com impeachment. 
IND??STRIA CLINTON FHC E LULA- A indústria demite sem parar desde o final dos anos 1970 na Europa e EUA. Uma crise é só mais uma oportunidade para fazer cortes ou explorar governos fragilizados com mais benesses.
O Brasil não vai acabar e 2016 mostrará que Bill Clinton está certo com relação ao potencial econômico do país. A sanha com que se investiga Lula, seus parentes e seus crimes deveria ser usada também para Fernando Henrique e seu filho dono de rádio (Disney) e o apartamento da avenue Foch.