Com o início de 2016, um dos primeiros gastos do brasileiro é com a compra de material escolar para as crianças que vão iniciar mais um ano letivo. Com diferenças de preços que chegam à casa dos 400% de um estabelecimento para outro, conforme pesquisas divulgadas recentemente, o Procon (??rgão de Defesa do Consumidor) da Prefeitura de Sumaré, vinculado à Secretaria Municipal de Controle Interno e Transparência, preparou uma série de orientações aos consumidores.
De acordo com o órgão municipal, a pesquisa de preços é sempre a prática mais importante. Dados da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, na capital, detectou diferença de preço de 420% para um mesmo produto.
Os pais também devem verificar quais produtos da lista de material já possuem em casa ou que podem ser reaproveitados. Outra prática bastante vantajosa é trocar livros didáticos com outros pais da escola que possuem filhos em diferentes séries. Caso não seja possível, uma boa estratégia é reunir os pais para que façam uma compra coletiva, já que estabelecimentos comerciais costumam dar descontos para pedidos maiores.
O Procon de Sumaré também orienta para que as pessoas evitem comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados. O consumidor também não deve comprar material escolar de vendedores ambulantes, já que a maioria não emite nota fiscal e, muitas vezes, os produtos não possuem certificação do órgão responsável. Neste caso, itens como cola, tinta, pinceis e tesouras, por exemplo, podem ser perigosos para a saúde.
Vale lembrar, ainda, que a escola não pode solicitar a compra de itens de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone, e exigir a aquisição de produtos de marca específica.
:: Serviço ::
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