– A Secretaria de Saúde de Americana determinou que as apurações do fato sejam iniciadas o mais rápido possível em todas as instâncias de investigação. Além de sindicância interna, o caso também será encaminhado para o Conselho Regional de Medicina (CRM) para as devidas providências. – A direção da pasta reitera que considera inadmissível qualquer negligência quanto ao atendimento médico prestado nas unidades de saúde do município. No entanto, é necessário aguardar a apuração do ocorrido para que medidas administrativas e legais sejam levadas a cabo. – Não há atendimento pediátrico no serviço de urgência e emergência do Hospital Municipal. Esse serviço era realizado no antigo Hospital Infantil André Luiz. Quando a unidade foi fechada, a urgência e emergência pediátrica foi transferida para a UPA São José. Casos que necessitam de internação são encaminhados ao Hospital São Francisco. – Em casos de urgência e emergência, um clínico pode prestar o atendimento. As circunstâncias em que o fato ocorreu serão apuradas pela Secretaria de Saúde. – Os profissionais da Secretaria de Saúde já estão elaborando um relatório detalhando informações sobre o ocorrido. A elaboração desse relatório faz parte do protocolo para, em seguida, criar uma comissão de sindicância interna e enviar os dados para investigação também do Conselho Regional de Medicina (CRM).
O Hospital Municipal de Americana nega que não havia médico no Pronto-Socorro no momento em que a mãe entrou com a criança.Todos os médicos de plantão estavam atendendo normalmente. O hospital apurou, através de um vídeo na entrada do Pronto-Socorro, o momento em que a mãe entrou com o bebê no colo, e em questão de segundos, após perguntar à atendente se havia pediatra, ela foi orientada a procurar a UPA São José, onde são feitos normalmente os atendimentos dessa natureza. Porém, a mãe, ao receber a informação, imediatamente deixou o local, sem nada dizer quanto ao estado de saúde da filha, e tampouco solicitou qualquer tipo de socorro.