O papel da mulher nos governos municipais da nossa região tende a continuar sendo ínfimo.
Sequer existem políticas públicas voltadas para as mulheres e elas são relevadas ao segundo plano.
Nas Câmaras não será diferente. Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa elegeram apenas 5 mulheres com 47 vagas (10,3%) e somente uma delas pregou o recorte de gênero no voto.
Nos cargos de comando das prefeituras, raras são as mulheres que ocupam cargo de relevância e mais raro ainda as que são ouvidas no centro dos governos.
Que os governos se voltam para tratar somente da saúde e pagar contas, nenhuma novidade.
Mas parece bastante anacrônico não se aproveitar da onda de inserção feminina e dar papel mais relevante às mulheres nas decisões políticas de fato relevantes nas nossas cidades.