Somos um país com muitos genes indígenas. Vai ter Copa sim, mas com o nosso estilo de cumprir prazos e chegar na hora. O gene indolente dos nativos nos acomete a todos. Seja no caso dos petistas que atrasam as obras da Copa ou os tucanos que não previram a profunda crise da água, nós gostamos mesmo é de sombra e água fresca. Quando vem o frio, nos escondemos.Nossa elite tem pavor em admitir que tem sangue índio. Acha que é elite porque é européia, porque tem sangue ‘branco’- sonha com isso.
Tememos todos, enquanto nação, ser vistos como indolentes e pouco afeitos a prazos e horários. Deveríamos trabalhar com nosso ‘timing’ nativo, que é mais lento. Precisamos ser mais honestos e planejar o futuro levando em conta essa nossa característica, que sonham em eliminar. Talvez devamos ajustá-la.
Um exemplo de ajuste é ver o exagero do tanto de estádios. Era pra ser menos. Era pra aproveitar os que já existiam. Talvez usar dois no Rio. Oras, se nos falta o empenho ao trabalho do europeu, também nos falta a frieza para dizer não e viver com o que temos. Isso tudo sem juízo de se isso é bom ou ruim, apenas sabendo que é algo nosso.
Um pouquinho de planejamento talvez nos ajudaria.
A Copa e nosso lado índio
Somos um país com muitos genes indígenas. Vai ter Copa sim, mas com o nosso estilo de cumprir prazos e chegar na hora. O gene indolente dos nativos nos acomete a todos. Seja no caso dos petistas que atrasam as obras da Copa ou os tucanos que não previram a profunda crise da água, nós gostamos mesmo é de sombra e água fresca. Quando vem o frio, nos escondemos.Nossa elite tem pavor em admitir que tem sangue índio. Acha que é elite porque é européia, porque tem sangue ‘branco’- sonha com isso.
Tememos todos, enquanto nação, ser vistos como indolentes e pouco afeitos a prazos e horários. Deveríamos trabalhar com nosso ‘timing’ nativo, que é mais lento. Precisamos ser mais honestos e planejar o futuro levando em conta essa nossa característica, que sonham em eliminar. Talvez devamos ajustá-la.
Um exemplo de ajuste é ver o exagero do tanto de estádios. Era pra ser menos. Era pra aproveitar os que já existiam. Talvez usar dois no Rio. Oras, se nos falta o empenho ao trabalho do europeu, também nos falta a frieza para dizer não e viver com o que temos. Isso tudo sem juízo de se isso é bom ou ruim, apenas sabendo que é algo nosso.
Um pouquinho de planejamento talvez nos ajudaria.