Infelizmente a marca de corrupção na política impregnou e os brasileiros perderam o espírito participativo no cotidiano político.
A participação política não se limita votar em determinado candidato ou criticá-lo quando de seus escândalos. Significa debater, acompanhar, fiscalizar e até mesmo orientar os processos de decisão, direcionando ao gestor público quais políticas públicas são prioritárias ou devem ser elaboradas visando um futuro de desenvolvimento do município e garantindo o bem estar de seus habitantes.
Pode-se dizer que independe do titular prefeito, o governo está para o povo, que através dos seus impostos espera no mínimo que os serviços públicos essenciais sejam de qualidade.
Entretanto, o eleitor deve se acostumar a ideia de ser parte da política e não a platéia que assiste, vaia ou aplaude quando são provocadas. O prefeito por sua vez não pode ignorar a voz popular e deve permitir que ela seja amplificada nas audiências públicas e ouvidorias. Caso contrário não é possível avançar para uma participação democrática.
Enfim, o prefeito que decide por si, não representa o povo. Senão representa o povo, não representa nada. E a oportunidade desse todo é trocar as peças do tabuleiro e exigir a cada renovo que seus direitos sejam dignamente respeitados.