Aí, vamos pra rua também pelos direitos humanos?

Brasil,

Aí, vamos pra rua também pelos direitos humanos?

7 de outubro de 2013

A polícia do Rio de Janeiro finalizou o inquérito que investigava o sumiço do ajudante de pedreiro, Amarildo, que desapareceu levado por uma das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) há cerca de 3 meses. 
A Resposta do inquérito foi a esperada pela maioria: Amarildo foi torturado até a morte em na UPP. Segundo apuração do inquérito, a polícia justificou a tortura como forma de fazer Amarildo confessar o paradeiro de drogas e armas.
Pois bem, como falei antes, o resultado foi o esperado pela maioria, porém o que me causa estranheza e revolta é a forma como este caso cruel, brutal e sem justificativa foi tratado pela mídia e por grande parte da população. Omissão total, aí eu pergunto, até quando vamos assistir isso?
Por qual motivo isso não causa a mesma comoção nas Pessoas e não tem o mesmo apelo na mídia? Talvez, a mesma resposta responda as duas perguntas, porque o caso é simplesmente ignorado pela mídia e se é ignorado pela mídia, logo é ignorado pela grande massa.
Sendo assim chego a uma conclusão: o Brasil vive um apartheid social, ou seja, temos dois pesos e duas medidas. Duas cores, duas contas bancarias e dois níveis de influência e isso infelizmente reflete diretamente, não só na mídia, mas também na massa.
Quer uma prova? Saia perguntando quantas pessoas conhecem o caso Amarildo, saia perguntando a opinião sobre o caso. Eu tenho certeza que a maioria vai dizer que é lamentável, mas também quem mandou esconder drogas e armas? Ou então, pior ainda, tem que torturar mesmo, quer que a polícia trate com carinho quem está escondendo drogas?
Pronto, parabéns se você pensa assim está condicionado a pensar como a mídia quer que você pense.
Essa questão social é muito complexa e ampla acredito que todos são vítimas de um jogo. Assaltos, crimes e mortes acontecem quando realidades desde Apartheid em que vivemos se conflitam. Seria com se vivêssemos em mundo de Matrix e o programa pegasse um vírus e travasse.
Karl Marx dizia, enquanto o proletário lutar entre si não vamos atingir a revolução. Esta fala cabe perfeitamente à realidade, afinal, a polícia e toda a sua estrutura falida também faz parte de um jogo, também faz parte do proletário e da massa. Se até o Capitão Nascimento acordou que o inimigo é outro, você não vai acordar?
Porque será que não vemos os jovens com a mesma força e com a mesma indignação dos protestos, se organizando nas ruas por Amarildo? Não por sua vida, mas para que crimes como este não voltem a acontecer.
Vamos lá, vamos para à rua também contra esse tipo de violência? Vamos lá, vamos pedir também o fim deste tipo de impunidade?
Se alguém se habilita na mobilização por esta luta social e ideológica, contem comigo, estarei nas ruas também junto com vocês. Me provem que estes protestos não foram apenas oba oba meramente político-eleitoral e nada ideológico, me provem o contrário.
E aí alguém quer ir às ruas por Amarildo e pelos direitos humanos?
Estou esperando e ainda bem que já estou sentado, pois me cansaria.

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Brasil,

Aí, vamos pra rua também pelos direitos humanos?

7 de outubro de 2013

A polícia do Rio de Janeiro finalizou o inquérito que investigava o sumiço do ajudante de pedreiro, Amarildo, que desapareceu levado por uma das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) há cerca de 3 meses. 
A Resposta do inquérito foi a esperada pela maioria: Amarildo foi torturado até a morte em na UPP. Segundo apuração do inquérito, a polícia justificou a tortura como forma de fazer Amarildo confessar o paradeiro de drogas e armas.
Pois bem, como falei antes, o resultado foi o esperado pela maioria, porém o que me causa estranheza e revolta é a forma como este caso cruel, brutal e sem justificativa foi tratado pela mídia e por grande parte da população. Omissão total, aí eu pergunto, até quando vamos assistir isso?
Por qual motivo isso não causa a mesma comoção nas Pessoas e não tem o mesmo apelo na mídia? Talvez, a mesma resposta responda as duas perguntas, porque o caso é simplesmente ignorado pela mídia e se é ignorado pela mídia, logo é ignorado pela grande massa.
Sendo assim chego a uma conclusão: o Brasil vive um apartheid social, ou seja, temos dois pesos e duas medidas. Duas cores, duas contas bancarias e dois níveis de influência e isso infelizmente reflete diretamente, não só na mídia, mas também na massa.
Quer uma prova? Saia perguntando quantas pessoas conhecem o caso Amarildo, saia perguntando a opinião sobre o caso. Eu tenho certeza que a maioria vai dizer que é lamentável, mas também quem mandou esconder drogas e armas? Ou então, pior ainda, tem que torturar mesmo, quer que a polícia trate com carinho quem está escondendo drogas?
Pronto, parabéns se você pensa assim está condicionado a pensar como a mídia quer que você pense.
Essa questão social é muito complexa e ampla acredito que todos são vítimas de um jogo. Assaltos, crimes e mortes acontecem quando realidades desde Apartheid em que vivemos se conflitam. Seria com se vivêssemos em mundo de Matrix e o programa pegasse um vírus e travasse.
Karl Marx dizia, enquanto o proletário lutar entre si não vamos atingir a revolução. Esta fala cabe perfeitamente à realidade, afinal, a polícia e toda a sua estrutura falida também faz parte de um jogo, também faz parte do proletário e da massa. Se até o Capitão Nascimento acordou que o inimigo é outro, você não vai acordar?
Porque será que não vemos os jovens com a mesma força e com a mesma indignação dos protestos, se organizando nas ruas por Amarildo? Não por sua vida, mas para que crimes como este não voltem a acontecer.
Vamos lá, vamos para à rua também contra esse tipo de violência? Vamos lá, vamos pedir também o fim deste tipo de impunidade?
Se alguém se habilita na mobilização por esta luta social e ideológica, contem comigo, estarei nas ruas também junto com vocês. Me provem que estes protestos não foram apenas oba oba meramente político-eleitoral e nada ideológico, me provem o contrário.
E aí alguém quer ir às ruas por Amarildo e pelos direitos humanos?
Estou esperando e ainda bem que já estou sentado, pois me cansaria.

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