Em um levantamento feito pelo British Council, 95% da população brasileira não falava inglês até 2018. “Em um levantamento feito por nós, identificamos que apenas 1% dos brasileiros falam o idioma fluentemente. E as vagas de emprego, ou a expansão de negócios para outros países e de investimentos no Brasil, sempre esbarram na exigência pelo inglês”, conta Édney Quaresma, CEO da Really Experience. A escola encontrou no modelo de parceria uma maneira rentável e promissora de investir em mais de 70 municípios brasileiros. A empresa anuncia que está aberta para conectar novas instituições de ensino ao modelo americano de High School e de inglês – o estudante, ao finalizar o ensino médio, recebe o certificado de formação brasileira e americano, além dos cursos de inglês.
Pessoas que deixam pequenos municípios para viver, trabalhar e até empreender em capitais e outros países, fazem parte dos dados dessa pesquisa. Nas menores cidades, como por exemplo, as com menos de 250 mil habitantes, escolas de inglês quase nunca dão certo. “A Really Experience não é uma franquia, é uma parceria. Os lucros são divididos entre nós e o parceiro e projetamos o ponto equilíbrio desse investimento em quatro meses de operação e o retorno do que foi investido em oito meses, com um acréscimo de mais de 350 mil reais no faturamento desse parceiro”, diz.
O alto custo das franquias limita a presença de bandeiras famosas nos grandes centros. Uma escola de inglês americana e que dá aulas para brasileiros rompeu essa barreira. A Really entrou no mercado com facilitadores, para o parceiro e para o aluno. “O custo de toda a operação é muito mais baixo, já que a sala de aula é instalada em uma estrutura de ensino já existente – seja ela uma escola, ou universidade – há um professor em sala de aula, mas o conteúdo é ministrado por aulas ao vivo ou por on demand direto dos Estados Unidos, com professores americanos, e lá é emitido o certificado de conclusão”, explica Quaresma.