Em tempos modernos de feminismo e sororidade, será que as mulheres se apoiam e lutam mesmo pelos ideais uma das outras? O discurso parece perder a força quando relacionado a certos temas considerados tabus. Como exemplo, a literatura erótica.

Presente na arte desde sempre, o erotismo de Nelson Rodrigues e Jorge Amado provam isso. Exceto pelos fenômenos de 50 tons de cinza e Nana Pauvolih, as admiradoras de romances hot compram suas obras escondidas e observam a categoria prosperar nas plataformas digitais que oferecem mais privacidade.
Sexo ainda é tabu, por mais que digam o contrário. Mas se as mulheres dizem se apoiarem, então, por que algumas demonstram antipatia e preconceito quando encontram outras que se sentem mais a vontade com sua sexualidade?
A autora do gênero erótico, best-seller na Amazon, Lani Queiroz também é professora universitária e conta já ter sido menosprezada pela academia por algumas pessoas considerarem suas obras como um gênero inferior da literatura. 
“Frequentemente sou olhada com desdém velado por alguns colegas. Uma vez, conversando com duas colegas, uma perguntou para a outra se já tinha lido meus livros e esta respondeu que esse tipo de leitura não está no seu arcabouço literário…” 
Por outro lado, Lani acredita na força da união feminina. No grupo que possui com suas fãs nas redes sociais, a autora conversa muito sobre preconceito e a melhor forma de lidar com o problema.  .
Pedagoga e maranhense, Lani Queiroz já está na produção de sua terceira coleção de livros, Turbulência. Sucesso total, sua série anterior, Príncipes Di Castellani, tem três volumes publicados pela Editora 3DEA, Príncipe da Vingança, Príncipe da Luxúria e Príncipe da Perdição, enquanto a quarta e quinta edição, que representam as novas gerações da família, Ella- Princesa da inocência e Mike- Príncipe do Domínio, estão disponíveis na Amazon como e-book. Ainda em produção o primeiro livro da coleção Turbulência, A dívida, já está em terceiro lugar no Wattpad no gênero hot!
Sobre a autora: Professora e pedagoga, Lani é leitora ávida desde os dez anos de idade e começou a escrever contos e histórias aos treze. Sempre teve o desejo de tornar seus textos públicos e, em 2014, ao postar suas histórias em um site percebeu que a aceitação dos leitores foi além da esperada. Sua primeira obra foi publicada em 2015 e desde então tornou-se uma autora best-seller.