O bloqueio de uma conta de WhatsApp Business durante a campanha do candidato Pedro Markun, conhecido como Pedro da I.A., número 18.888, que concorre ao cargo de vereador em São Paulo, trouxe à tona a discussão sobre o poder das Big Techs no processo eleitoral brasileiro.
A decisão da Meta, controladora do WhatsApp, de suspender o uso da conta sem justificativa clara gerou preocupações em torno da soberania eleitoral e do equilíbrio democrático, especialmente com a crescente dependência de plataformas digitais para a comunicação política.
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O Brasil, o terceiro maior mercado do WhatsApp, é um dos países onde a plataforma desempenha um papel central no processo eleitoral.
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De acordo com Will Cathcart, presidente do WhatsApp
o país é o que mais envia mensagens de texto e áudio pelo aplicativo. No entanto, esse protagonismo coloca em evidência a fragilidade da soberania digital brasileira quando decisões como o bloqueio de contas podem ser tomadas sem qualquer regulação local ou supervisão de autoridades nacionais.
O caso de Pedro Markun ilustra como essa dependência de plataformas digitais pode desequilibrar o processo eleitoral. Sua campanha, focada no uso de tecnologias inovadoras como a inteligência artificial Lex, foi interrompida quando a Meta bloqueou sua conta de WhatsApp Business.
O candidato, que estava usando a ferramenta como seu principal canal de comunicação com os eleitores, precisou recorrer ao Judiciário para tentar a reativação da conta.
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