O prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza vistoriou nesta quinta-feira (2) as obras de construção da segunda estação de tratamento de água de Nova Odessa, que fica na região do Pós-Anhanguera. A ETA Santo ??ngelo está orçada em R$ 2,7 milhões e deve entrar em funcionamento no segundo semestre de 2020. Ela terá capacidade para tratar 3,6 milhões de litros de água por dia, vai beneficiar diretamente 11 bairros e aumentará a capacidade de tratamento de água do município para 105 mil moradores.
Acompanharam a vistoria o diretor-presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), Ricardo Ongaro; o secretário de Obras, Elvis Ricardo Maurício Garcia, o Pelé; o diretor da mesma pasta, Erik Ortolano; e o vereador Oséias Domingos Jorge. A obra, iniciada em janeiro, coloca a cidade em sintonia com o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), lançado recentemente, em Brasília, pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência Nacional de Águas (ANA) e trata-se um grande passo para garantir o abastecimento da população novaodessense pelos próximos anos.
“Nova Odessa tem hoje apenas uma estação de tratamento de água, que fica na sede da Coden e foi construída no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Ou seja, de lá para cá ninguém investiu na construção de uma nova estação. Nosso governo tem investido pesado no combate às perdas com a troca de rede, fizemos o desassoreamento e recuperamos as nascentes e agora estamos construindo essa nova estação, que vai captar água no Córrego Santo ??ngelo”, disse o prefeito. “Estamos administrando Nova Odessa para o futuro”, completou o chefe do Executivo.
“Atualmente, a estação de tratamento de água de Nova Odessa trata, em média, 14,5 milhões de litros por dia para atender uma população de 59,4 mil habitantes. A unidade que fica na Coden é responsável pelo abastecimento de 100% dos imóveis dos bairros urbanos e pela maior parte do abastecimento das chácaras de veraneio do município”, explicou Ricardo Ongaro.
INVESTIMENTOS. Com mais de R$ 50 milhões em investimentos nos últimos seis anos, a Coden reduziu o índice de perdas de água tratada no sistema (água que se perde entre os reservatórios e as residências) de 45,1% em 2012 para 26% em 2018 e ampliou a disponibilidade de água na rede. Em 2013, a empresa tratava 17,5 milhões de litros de água por dia para atender toda a cidade. Hoje, a companhia consegue atender uma população maior tratando 3 milhões de litros a menos.
Essa eficiência foi comprovada em relatório divulgado mês passado pela ANA. Segundo o “Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil”, que traz um panorama das demandas pelos recursos hídricos em todos os municípios brasileiros entre 1931 e 2030, Nova Odessa está entre as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) que menos retiram água de rios e represas. Para alcançar esse nível, a companhia substituiu 50 quilômetros de redes antigas por tubulação de alta densidade, mais resistente e durável, trocou 6,6 mil ligações residenciais e 11 mil hidrômetros, adquiriu modernos sensores de vazamento e oscilação de pressão e válvulas redutoras de pressão; tudo para ampliar o monitoramento dos sistemas de captação e distribuição e o controle do sistema.