As vendas na Black Friday 2023 cresceram 2,1% em comparação

com igual período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O destaque foi o e-commerce, com alta de 14,1%; enquanto as físicas registraram alta de 0,7%. A análise considerou as vendas realizadas no dia 24 de novembro deste ano ante 25 de novembro do ano passado.

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Os segmentos que mais se destacaram foram Cosméticos e Higiene Pessoal e Turismo e Transporte, com 18,8% e 15,2% de crescimento, respectivamente. Na sequência, aparecem Óticas e Joalherias e Móveis e Depto, ambos com 11,0%. Dos principais setores movimentados pela Black Friday, o de Livrarias e Papelarias foi o que apresentou a maior retração, com queda de 2,8%. Supermercados e Hipermercados (-1,9%) e Materiais para Construção (-1,2%) também registraram baixa.

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Em termos nominais, que não consideram os efeitos da inflação, o resultado da Black Friday 2023 ficou apenas 0,8% abaixo do faturamento da data em 2019, antes da pandemia do coronavírus.

“A performance do Varejo na sexta-feira da Black Friday foi ainda melhor do que a observada ao longo do mês de novembro, ocasião em que já havia sido positiva. A data, mais uma vez, reforçou o papel do e-commerce, principal indutor das vendas no comércio nesse período. Ano após ano, o segmento registra crescimento acima de dois dígitos”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

 

SOBRE O ICVA 

 

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por mais de 900 mil varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

 

COMO É CALCULADO

 

A unidade de Business Analytics da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

 

Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

 

ENTENDA O ÍNDICE

 

ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

 

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor

Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), apurados pelo IBGE e ajustados ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA.

Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.

O novo modelo contempla informações do IPCA entre o primeiro e 11º mês e do IPCA-15 referentes ao 12º mês. No mês seguinte, o histórico do dado deflacionado será ajustado com a aplicação do IPCA daquele mês, podendo conter uma variação marginal.

 

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

 

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