do UOL – As polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul e a Polícia Nacional do Paraguai se uniram, desde o último fim de semana, na recaptura de Dionathan Celestrino, 21, conhecido como “Maníaco da Cruz”. O empenho das forças de segurança se deve ao perfil do jovem, considerado um assassino em série. Em 2008, quando tinha apenas 16 anos, ele confessou ter matado três pessoas na cidade de Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande, com requintes de crueldade.
O jovem fugiu da Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã, cidade que faz fronteira com o Paraguai. A direção da unidade diz acreditar que a fuga tenha ocorrido depois das 18h de sábado (2), mas só foi descoberta na manhã do dia seguinte, por volta das 8h, quando foi feita uma nova contagem dos internos. Celestrino fugiu arrombando a janela.
Todas as vítimas do fugitivo –o pedreiro Catalino Gardena, 33, a frentista Letícia Neves, 24, e a estudante Gleice Kelly da Silva, 23– foram esfaqueadas ou estranguladas e tiveram os corpos colocados em forma de cruz.
Celestrino se considerava uma espécie de justiceiro, elegendo suas vítimas depois de interrogá-las sobre a crença em Deus e sobre a vida sexual. Para Celestrino, pessoas consideradas “impuras” deveriam ser mortas. Na época, uma adolescente de 17 anos conseguiu escapar da morte depois de convencer o assassino de que era virgem.