A editora Todavia disponibilizou, gratuitamente, no final de semana, o e-book ???O Cadete e o Capitão???, escrito pelo jornalista Luiz Maklouf Carvalho. A partir de segunda-feira (27), o livro volta a ser cobrado, mas com valor promocional de R$ 20 até o dia 3 de abril. A obra aborda, principalmente, o processo judicial que o presidente da República enfrentou nos anos 1980, quando era capitão do Exército.

Porém, sua leitura também revela informações interessantes sobre a relação do ???capitão??? Jair Messias Bolsonaro com a cidade de Campinas. Primeiro fato: Bolsonaro é campineiro. Embora tenha nascido na cidade de Glicério no dia 21 de março de 1955, foi registrado dias depois em Campinas. ???Segundo os costumes da época, só teria futuro quem tivesse em sua certidão o registro de uma grande cidade???, menciona trecho do livro.
Foi em Campinas que Jair Bolsonaro fez exames para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), tendo sido aprovado em 13 de janeiro de 1973. Era o praça 11411. Segue o livro: ???já nos primeiros meses, porém, se deu conta de que havia procurado a escola errada. Como já possuía o científico, deveria ter prestado concurso para a Aman, e não para a EsPCEx. No final de 1973, então, prestou concurso para a Aman???.
PERSONA NON GRATA- Embora registrado em Campinas, Jair Bolsonaro ganhou o indesejado título de ???persona non grata??? na cidade. Oficialmente, concedido pela Câmara Municipal em 16 de maio de 2016, em retaliação a uma entrevista concedida pelo então deputado federal ao jornal “Correio Popular”, onde chamou os vereadores da cidade de “otários” e “desocupados”.
Um mês antes, na votação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Bolsonaro utilizou a votação para homenagear o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. Dias depois, a Câmara de Campinas aprovou moção de repúdio a essa declaração, o que motivou o ataque de Bolsonaro.