Corre um boato que com a ajuda de assessores e do próprio Cacá Camargo, dirigente do PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e atual Secretário Estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, a polêmica jornalista e blogueira brasiliense Patrícia Lélis, teria fraudado o endereço de sua residência em São Paulo, por onde é candidata à deputada federal na eleição de outubro agora.
Segundo se apurou, trata-se de acusação feita por outras candidatas mulheres do mesmo partido que se sentem prejudicadas com a preferência dada a essa concorrente em termos de materiais de campanha, valor diferenciado no recebimento do fundo partidário e outras vantagens por ser protegida do Diretório Nacional da sigla.
Essa confusão promete esquentar após uma reunião de candidatos descontentes (treze ao todo) com a direção do partido, o que deve acontecer no próximo final de semana.
Se houver consenso entre os participantes quanto a questão, uma advogada já contratada deverá ingressar com queixa oficial junto ao TRE/SP para apuração de eventual crime eleitoral.
Pesa também contra Patrícia a utilização indevida do carro oficial do secretário para transporta-la até seus compromissos de campanha.
O PROS( Partido Republicano da Ordem Social) , no estado de São Paulo está na Coligação de Márcio França (PSB) e na campanha presidencial apoia Fernando Haddad (PT).
Patrícia Lélis, jovem liderança feminista conhecida nacionalmente, pouco tempo atrás teve problemas com dois ícones da cena política atual. Acusou de tentativa de estupro, o deputado evangélico Marco Feliciano e de feminicídio (agressão), o também deputado federal Eduardo Bolsonaro.
As cenas dos próximos capítulos dessa novela prometem ser mais agitadas que o horário eleitoral gratuito em si.