Gallery wall como estratégia na decoração
Quando não são expostos pontualmente pelos cômodos, um outro meio bastante adotado é por meio da composição da gallery wall, que se consiste na elaboração de uma seleção estilosa e contemporânea das obras. “O bacana é a liberdade que temos de explorar as obras tanto pelos estilos, tamanhos e outras referências que as denominem, além de enaltecer aquelas que também são carregadas de memórias afetivas para os moradores“, afirma Marta.
Com sua experiência, ela indica que o preenchimento da parede vazia cai muito bem em diferentes pontos da projeto como em uma sala de jantar, sala de estar, biblioteca, dormitório e corredores e que o conceito não implica em promover uma gallery wall complexa e repleta de quadros. “O mix entre três ou quatro quadros já fica de bom tamanho“, orienta a arquiteta.
Estilos de obras de arte
Desde sempre, a arte atua com o propósito de impactar, através da estética, em nossas emoções e pensamentos. Para tanto, inúmeros estilos e movimentos são capazes de se comunicar com o ser humano e com as propostas decorativas. “Incorporar diferentes referências, que dialogam entre si, é uma boa proposta para acrescentar originalidade“, analisa Marta, que entre suas predileções, aponta a abstrata, normalmente composta por linhas, formas e coras singulares, como uma que se adequa muito bem ao décor de interiores. Confira outros caminhos:
– Clássico: telas ou esculturas que valorizam o apelo emocional, a harmonia e as proporções alinhadas ao corpo humano;
– Contemporâneo: marcado por técnicas inovadoras e que rompem as barreiras nas produções artísticas;
– Minimalista: caracterizadas por linhas simples, formas geométricas e cores neutras, são ideais para espaços com essência minimalista ou moderna;
– Pop art: com suas cores vibrantes e imagens icônicas da cultura popular, adiciona uma dose de energia e diversão ao décor;
– Arte abstrata: são usadas para criar pontos focais interessantes;
– Fotografia: excelente escolha para adicionar uma sensação de realismo e profundidade, além de permitir a personalização com imagens repletas de significados.
Como misturar estilos
Como destacou a profissional, as obras de arte não precisam seguir um único tema em toda a casa. “Não existe uma regra rígida e eu diria que o parâmetros são conduzidos pela sensibilidade no que diz respeito à aparência e os gostos pessoais”, analisa. Ainda assim, alguns tópicos precisam ser levados em consideração, conforme Marta relaciona abaixo:
– A importância de encontrar um elemento comum: que pode acontecer tanto por uma paleta de cores semelhante, temática ou um material;
– O equilíbrio visual ela para que um gênero não domine completamente o outro.
– A distribuição espacial dos estilos é indicada para substituir os agrupamentos em diferentes seções.