A empresária e consultora de moda e estilo Helena Montanarini é candidata a uma das duas vagas destinadas a América do Sul no Senado Italiano. Ela faz parte do recém-fundado Passione Itália, primeiro partido criado no Brasil, que se coligou com o partido italiano Civica Popolare para as eleições de 2018. Montanarini contará com o apoio de Renata Bueno, fundadora do partido e primeira deputada a representar o Brasil no parlamento italiano, que concorrerá à reeleição.
Formada em desenho industrial e uma das mais relevantes e experientes profissionais da moda no mundo, Montanarini implantou mais de 60 marcas italianas no Brasil. Por este trabalho recebeu do então presidente italiano, Giorgio Napolitano, a comenda de Cavaliere d???Italia. Palestrou no Milano Fashion Global Summit e foi apontada pela The Italian Fashion Weekly Magazine como uma das seis compradoras mais influentes do mundo da moda.
A grande comunidade italiana nos países da América do Sul e as poucas ações realmente voltadas para eles fizeram com que Helena se candidatasse. ???Quero entrar no Senado para representá-los através dos meus projetos. O primeiro deles visa simplificar a burocracia e adiantar os prazos para obtenção da cidadania italiana. Promover acordos bilaterais nos campos da educação, cultura e empreendedorismo. Também irei incentivar e lutar pelo crescimento das empresas lideradas por mulheres empreendedoras ítalo-brasileiras. E, por fim, promover estratégias de formação e inserção no campo de trabalho por parte dos jovens ítalo-descendentes???, acrescenta Montanarini.
O Passione Itália é um movimento político italiano que nasceu no Brasil e propõe e sustenta projetos que correspondem à visão da candidata e anseio por uma mudança social e política. Há uma abertura especial para os jovens e as mulheres. ?? necessário viver uma cidadania mais ativa, responsável. Para que as vozes dos italianos e seus descendentes residentes na América do Sul sejam ouvidas, para que seus direitos e deveres sejam válidos, é necessário um trabalho de sinergia entre representantes e representados. Este vínculo representativo trará benefícios para a América do Sul e para a Europa. Uma forma de exercer uma cidadania global e mais consciente.