O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou nesta segunda-feira (5) o hospital onde estava sendo tratado para a covid-19 e embarcou em um helicóptero para voltar à Casa Branca, atingida por uma onda de infecções, e para uma campanha eleitoral encoberta pela pandemia quatro semanas antes do dia da votação.

Usando o que parecia ser uma máscara cirúrgica branca, Trump bateu com o punho no ar e fez um sinal de positivo ao descer os degraus do Centro Médico Walter Reed, nas imediações de Washington, respondendo uma pergunta sobre quantas pessoas estavam infectadas na Casa Branca dizendo: “Muito obrigado.”

O presidente republicano, que busca sua reeleição contra o democrata Joe Biden no próximo dia 3 de novembro nas eleições norte-americanas, foi internado no hospital na última sexta-feira (2) após ser diagnosticado com a doença causada pelo novo coronavírus.

“Estou me sentindo muito bem!”, disse Trump no Twitter mais cedo. “Não tenham medo da covid. Não a deixem dominar sua vida. Desenvolvemos, sob o governo Trump, alguns medicamentos e conhecimento. Me sinto melhor do que há 20 anos”, disse ele.

A doença matou mais de um milhão de pessoas no mundo todo, e mais de 209 mil pessoas apenas nos Estados Unidos – o maior número de mortos de qualquer país.

Trump, de 74 anos, não teve febre nas últimas 72 horas e seus níveis de oxigênio estão normais, informou sua equipe médica em frente ao hospital. Os médicos se recusaram, no entanto, a discutir os efeitos que a doença poderia ter nos pulmões do presidente, ou quando foi a última vez que Trump testou negativo para o coronavírus.

A equipe acrescentou que o presidente chegou a receber oxigênio suplementar duas vezes nos últimos dias.

“Embora ele ainda possa não estar totalmente fora de perigo, eu e a equipe concordamos que todas as nossas avaliações, e mais importante, seu status clínico, garantem o retorno seguro do presidente para casa, onde ele estará cercado por médicos de padrão mundial 24 horas por dia”, disse o dr. Sean Conley, médico da Casa Branca.

Conley disse que os médicos estavam em “território desconhecido” pois Trump havia recebido certos tratamentos muito cedo no desenvolvimento da doença.

Com informações Agência Brasil