Em uma longa entrevista concedida ao jornal Correio Popular, publicada no último domingo (30), Dr Hélio de Oliveira Santos, duas vezes prefeito de Campinas, apontou questões relevantes para Campinas, em diversas áreas, para que o povo possa fazer esse comparativo entre a sua gestão e as que o sucederam, de forma técnica e com base em méritos e no reconhecimento internacional que seu governo teve, inclusive da ONU.

“Como dizia o Padre Vieira, o que fica efetivamente são as obras”, ressaltou Dr Hélio na entrevista, concedida após o ex-prefeito ter sido convidado pelo presidente-executivo do Grupo RAC, Ítalo Hamilton Barioni, a visitar a direção do jornal. Dr. Hélio foi entrevistado pelo editor Luiz Roberto Saviani Rey e pela repórter Tássia Vinhas.

Apresentando diversos indicadores de excelência conquistados, Dr Hélio conclamou a população a comparar o legado com essa Campinas atual, “onde falta autoridade, decisão e onde a fome bate à porta novamente”, segundo ele. “Para garantir a Segurança Alimentar e combater a fome, distribuíamos 70 mil cestas básicas no meu programa Prato Cheio, só para a cidade de Campinas. E hj vemos uma festa política ser organizada para anunciar 14 mil cestas…para a região!”, frisou.

Como sempre afirma em entrevistas, Dr Hélio disse que, sobre política, “a gente conversa em anos pares”. O que ele defendeu foi o seu direito de ser julgado de maneira isenta. Segundo ele, uma a uma, as acusações imputadas a ele vão caindo. A última foi uma decisão da 12ª Câmara Criminal to TJ-SP, sobre o convênio com o Instituto Cidad. O TJ disse que não houve crime. “Ainda bem que existe Justiça que se faz justa também para os Injustiçados. São 12 anos de perseguição política! Só nesse caso do Instituto Cidad levou 10 anos. Isso sem contar duas condenações por improbidade administrativa, onde o TJ negou existir!”, destacou.

Na entrevista, Dr Hélio destacou muitos outros temas, que levaram Campinas a se tornar referência nacional e internacional durante os seus dois mandatos. Na Educação: as Naves-Mãe, projeto premiado internacionalmente; e o mérito de ter zerado o déficit de creche e pré-escola, antecipando em três anos os Objetivos do Milênio, da ONU, de não deixar nenhuma criança fora da escola.

Outro tema foi a questão urbana. Com o arquiteto Jaime Lerner, que faleceu na semana passada, Dr Hélio lembrou do projeto de expansão do novo Centro de Campinas, começando com o Túnel Joá Penteado, a Nova Rodoviária, com o ramal metropolitano ao lado e, depois, ampliando para contemplar moradias, escritórios, faculdade, teatro.