Sempre acreditei que para ter uma educação de qualidade é necessário ouvir alunos, professores e todos os servidores. Apenas conhecendo as dores que afligem aqueles que estão nas escolas, seja atendendo as demandas ou recebendo o ensino, é que poderemos garantir as condições necessárias para o desenvolvimento dos nossos estudantes.
Escutar os jovens também dá a eles a oportunidade de trabalhar competências muito importantes para cidadãos do século XXI, como a responsabilidade e o engajamento. Por essa razão, desde que assumi a Secretaria de Educação do Estado de S. Paulo, por determinação do governador Márcio França, tenho incentivado a organização de grêmios estudantis e me aproximado dos representantes dos alunos.
Já tivemos a oportunidade de nos encontrar com mais de 1.200 estudantes gremistas para conversar sobre a utilização de recursos em Educação e sobre as necessidades urgentes em suas escolas, do ponto de vista deles. São momentos de troca muito ricos, dos quais, além de compreender um pouco mais da realidade das nossas escolas, saímos revigorados ao perceber que temos uma juventude engajada que quer participar ativamente da construção de uma Educação melhor e, por consequência, de uma sociedade mais justa.
Dando continuidade a esse diálogo, iniciamos no mês de maio uma série de encontros com professores e alunos de todo o Estado, os quais chamamos de reuniões de polo. Até o momento foram seis encontros, para os quais levamos toda equipe de coordenadores da Pasta. O gabinete fica à disposição de quem realmente tem a contribuir e sabe o que é necessário alterar no ???chão da escola???. Queremos dar respostas imediatas ao que for possível fazer. Sempre nos reunimos com os estudantes e servidores da nossa rede. Falamos sobre a infraestrutura das escolas, programas, projetos em desenvolvimento e também escutamos críticas e sugestões.
Estão previstas ainda nove reuniões de polo, em outras localidades. Pretendemos finalizar esses encontros até 1º de julho. Eu e toda a equipe da Educação sonhamos com uma sociedade mais justa e acreditamos que ela só é possível por meio de uma educação de qualidade, em que todos sintam-se partícipes. Por isso, seguimos trabalhando junto com professores, coordenadores, supervisores de ensino, diretores, dirigentes e alunos para que, enfim, os sonhos sejam possíveis.