A manhã desta quinta-feira (3) foi agitada em Zurique, capital da Suíça. Horas depois da operação que prendeu os presidentes da Conmebol, José Ángel Napout, e da Concacaf, Alfredo Hawit, em um hotel, o Comitê Executivo da Fifa se reuniu e aprovou por unanimidade um pacote de reformas que vinha sendo formulado desde maio, quando a primeira operação policial prendeu membros da entidade, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que aceitou a extradição e responde o processo em prisão domiciliar nos Estados Unidos.
A reunião foi aberta pelo camaronês Issa Hayatou, que apesar do clima de tensão citou a felicidade em aprovar as medidas. Entre as novidades, os executivos pré-aprovaram a ampliação da Copa do Mundo, que pode passar de 32 para 40 seleções participantes. O item vai passar por mais duas análise. Caso aprovado, o novo formado pode começar a valer a partir do Mundial de 2026.
Outras mudanças aprovadas foram o limite máximo de três mandados (12 anos) na presidente da entidade e a maior participação das mulheres na entidade, a ideia é de que a presença feminina seja de pelo menos 30% no órgão. Os executivos aprovaram também a divulgação anual dos vencimentos de todos os participantes do comitê e da diretoria.
Vice-presidente da CBF, Fernando Sarney foi o único representante Sul-Americano na reunião. Em comunicado ele afirmou que vai cumprir sua agenda mesmo após as prisões.