O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar declarou o fim da infecção pela superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, de Americana. O apontamento se deu depois de oito semanas sem novas ocorrências de infecções na unidade. O procedimento a partir de agora passa a ser de prevenção contra a reintrodução da bactéria. 
De acordo com o infectologista do HM, Arnaldo Gouveia, o prazo de oito semanas sem infecções é calculado com base nos riscos de presença da bactéria em objetos inanimados. ????? o prazo que poderia ter essa bactéria em locais como mobiliário, equipamentos, aparelhos ou até mesmo no gradil. Após esse período, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar considerou encerrada a transmissão???, disse. 
O médico explicou que este foi o segundo surto de KPC no HM, pois o primeiro foi em 2014. As ações de prevenção contra a reintrodução da bactéria no hospital já vem sendo feitas. 
???Um dos caminhos que já conhecíamos é o de pacientes vindos de outros hospitais. Todo paciente oriundo de outro hospital, quando se interna, é colocado sob precaução de contato. Os funcionários que os atendem se previnem de uma possível infecção???, disse Gouveia. ???Algo novo que identificamos no ano passado é que alguns idosos vinham já com a bactéria das instituições de permanência. Contatamos a Vigilância Sanitária e Epidemiológica e eles distribuíram uma cartilha para essas instituições???, disse. 
Gouveia lembrou ainda, que hospitais de maior porte que o HM não têm perspectiva de erradicação total da KPC em função do tamanho do serviço que prestam e da frequência com que se deparam com casos similares. 
SURTO

O surto de KPC em Americana, em 2016, teve 40 pessoas contaminadas sendo que 14 delas desenvolveram a doença decorrente da bactéria ??? as demais estavam colonizadas, mas a bactéria não se desenvolveu ??? e seis foram a óbito.