Os primeiros bebês nascidos em 2025 marcam o início da Geração Beta, grupo que sucede a Geração Alfa e será composto por indivíduos nascidos até 2039. De acordo com a consultoria australiana McCrindle, a nova geração deve representar cerca de 16% da população mundial em 2035.

Diferentemente das gerações anteriores, os Betas já nascem completamente imersos na tecnologia, com a inteligência artificial e a automação integradas ao cotidiano desde os primeiros anos de vida. Esse fator pode ter grande influência no comportamento e preferências desse novo grupo de pessoas.

De acordo com o doutor Dado Schneider, especialista nas gerações Z e Alfa e em cooperação intergeracional, a Geração Beta crescerá em um cenário de hiperconectividade e realidades mistas. “Essas crianças serão os primeiros seres humanos a vivenciar uma integração total entre o físico e o digital. Podemos esperar que a inteligência artificial personalize desde a educação até a saúde e o trabalho”, prevê o autor do livro “Desacomodado”, que aborda o choque de gerações e o futuro do trabalho.

Geração Beta: o que esperar da nova população hiperconectada

Mas não é só de experiências tecnológicas que a Geração Beta viverá. Dado Schneider explica que eles enfrentarão desafios significativos.

Leia + sobre Tecnologia, ciência e celulares

Urbanização acelerada e desigual, crises climáticas cada vez mais frequentes e intensas, problemas com privacidade de dados, desigualdade tecnológica e saúde mental estarão no centro das discussões globais durante o crescimento dessa geração”, explica Dado Schneider.

Geração Beta no comando

Com um futuro moldado pela tecnologia, mas também repleto de desafios sociais e ambientais, a Geração Beta exigirá um novo tipo de abordagem por parte de educadores, empresas e governos focada na ética da inteligência artificial, na inclusão digital e no bem-estar emocional, ou seja, o equilíbrio entre inovação e humanidade seguirá sendo a chave para um desenvolvimento sustentável e verdadeiramente transformador.

Sobre Dado Schneider
Palestrante, Doutor em Comunicação pela PUC/RS, pesquisador e especialista nas Gerações Z e Alfa, em Cooperação Intergeracional e Futuro do Trabalho. Autor dos livros “O Mundo Mudou… bem na Minha Vez!” (2013) e o recém-lançado “Desacomodado: Choque de Gerações, Adaptação a Mudanças e Futuro do Trabalho”, Dado Schneider é conhecido por ser o criador da marca Claro, além de “Evangelizador Digital” do Magazine Luiza em sua reestruturação de 2015.

 

+ NOTÍCIAS NO GRUPO do WHATSAPP