Assim como Maria Júlia Coutinho, jornalista do ‘Jornal Nacional’, Nayara Justino, ex-Globeleza também foi vítima de racismo nas redes sociais. Mas diferente da moça do tempo, a atriz não teve o apoio e defesa da Globo.
Nayara terá a sua história de superação contada em um documentário internacional, produzido pelo jornal inglês ” The Guardian.” A jovem ganhou um concurso por voto popular, promovido pelo Fantástico e foi coroada Globeleza no carnaval de 2014. Alguns meses, foi noticiado que a bela negra perderia o posto do símbolo de carnaval da Globo em 2015, e que a emissora já estava buscando uma substituta. Os ataques racistas começaram nesta época. Isso tudo fez com que ela entrasse em depressão.
Nas redes sociais, Nayara, foi chamada de “feia” e de “preta demais” por algumas pessoas. A modelo e atriz ficou muito abalada com os ataques, mas não foi atrás dos responsáveis.
Depois de enfrentar uma forte depressão, a beldade se superou e brilhou no Carnaval 2015, desfilando em três escolas de samba carioca. Ela também recebeu um convite para participar da novela “Escrava Mãe”, que já começou a ser gravada. Ela será Luena, mãe da personagem principal.
A equipe do “The Guardian” resolveu contar a história de Nayara em um documentário especial sobre racismo. Eles acompanharam a rotina da atriz, e estiveram na Record registrando a caracterização da atriz na novela. Os cabelos de Nayara receberam uma boa dose de barro para fixar o penteado.
A ex-Globeleza também está sendo elogiada pelos colegas de cena da novela.