Henrique do Paraíso foi eleito prefeito de Sumaré com o apoio dos que acreditaram nele e em seu projeto. Ele foi renegado pelo time Dalben depois de ter sido vice-prefeito ‘obediente’ por 8 anos e ter dobrado com o vitorioso Dirceu Dalben (deputado estadual) nas eleições de 2018 e 2022.
Tendo se mantido no Republicanos, ele se apoiou também no apoio do governador Tarcísio de Freitas e buscou estreitar relações com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas antes, em março, pavimentou sua caminhada ao montar uma chapa com grupo importante de partidos (entre eles o PL) e atrair candidatos a vereador para montar ‘confronto direto’ com o vereador Willian Souza (PT).
Ele teve 72.003 votos contra 51.668 de Willian na primeira eleição da história da cidade com 2o turno.
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Henrique apresentou então como candidato a vice André da Farmácia, filho do então pré-candidato Wellington, que aparecia com boa pontuação em pesquisas. O quadro foi se mostrando positivo e o meio político da cidade foi se aproximando da candidatura de HP. Outros dois nomes viriam para reforçar o time.
Ainda no 1o turno, Rafael Virginelli e Guilherme Dall’Orto (que era candidato a prefeito) abraçaram o projeto e aumentaram o ‘rating’ de Henrique, que deixava de ser renegado e passava a ser o competidor mais forte da campanha.
Nesse momento da história, o renegado que havia passado para resiliente, se tornou favorito. Pesquisas mostravam sua liderança, mas o time Dalben ainda apostava em Éder Dalben, lançado como tentativa de manter a família no comando da cidade.
Henrique e o voto da força da campanha
Henrique foi o mais votado no 1o turno com 16,6 mil votos a mais que Willian (57.171 a 40.550). E conseguiu amplar a vantagem na segunda volta para 20,3 mil.
Ele deve fazer um governo de coalizão de direita, com foco em investimentos na cidade e buscando resolver os problemas mais prementes.
De renegado, HP saiu vitorioso e agora tem uma cidade para administrar.
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