A pandemia da covid-19 veio para reforçar a importância do ato de higienizar as mãos. A prática, se realizada corretamente, pode prevenir doenças e salvar vidas ao evitar até 70% de infecções, principalmente, no ambiente hospitalar.
A informação consta no Relatório Mundial sobre Prevenção e Controle de Infecções, de 2022, da Organização Mundial de Saúde (OMS), mencionado em referência ao Dia Mundial de Higienização das Mãos (5/5).
O médico Djunior Mota, que atua na Clínica Censo em Parauapebas, aproveita a data para reforçar que lavar as mãos é um hábito simples de higiene, porém bastante eficaz no combate a várias doenças.
“Se não realizamos a limpeza correta das mãos, estamos possibilitando a entrada e transmissão de uma série de doenças como gripe, conjuntivite, resfriado, doenças de pele, diarreia, hepatite e infecções respiratórias mais graves como a covid-19”, alerta o médico.
Para prevenir a circulação de vírus, bactérias e outros organismos invisíveis a olho nu, o médico ressalta que é fundamental seguir o passo a passo recomendado pelo Ministério da Saúde, seja com água e sabão ou álcool em gel.
“É com as mãos que realizamos a maioria das atividades de nosso dia a dia. Manuseamos objetos, cumprimentamos pessoas e tantas outras tarefas que envolvem o contato manual. Este ato pode ser a porta de entrada para a transmissão de microrganismos que podem fazer muito mal à saúde”, afirma.
Quando higienizar as mãos?
Há várias situações em que a higienização das mãos é obrigatória. Você deve adotar a prática antes e após o preparo de alimentos, tocar em uma pessoa doente, coçar ou assoar o nariz, após ir ao banheiro, usar o transporte público, trocar fraldas de crianças, na alimentação dos animais de estimação, depois de manipular lixeiras, ajudar no cuidado de ferimentos etc.
“As infecções prejudicam todos, portanto, não importa onde você esteja, em casa, no hospital, no restaurante ou no parque. Higienizar as mãos do jeito certo pode salvar a sua vida e de milhares de pessoas”, finaliza Djunior Mota.