Com a ampliação dos leitos de UTI implantados dentro do Hospital Santa Bárbara e voltados ao tratamento de pacientes com Coronavírus, o Hospital de Campanha de Santa Bárbara d’Oeste foi ativado pela Prefeitura nesta segunda-feira (29), concluindo assim a segunda etapa do planejamento de enfrentamento da pandemia na cidade.

O Hospital de Campanha conta com 50 leitos já implantados, sendo 48 clínicos e 2 para situações de emergência. A finalidade da unidade é tratar os pacientes para evitar que necessitem de UTI e também concluir o tratamento dos pacientes que evoluem para a alta hospitalar e retorno para suas casas.

Por se tratar de um espaço com isolamento, o acesso é restrito aos pacientes e profissionais da unidade. Os boletins de saúde serão repassados aos familiares em área anexa ao hospital.

“Até o momento, conseguimos disponibilizar todo o atendimento dentro do próprio Hospital Santa Bárbara, que tem sido um grande parceiro. Conseguimos abrigar nele toda a primeira etapa, que consistiu em 5 novos leitos de UTI e 16 leitos clínicos de retaguarda. Na segunda etapa, criamos outros 10 leitos de UTI e agora transferimos a retaguarda para o hospital de campanha. Com isso, teremos mais espaço dentro do HSB para implantar novos leitos de UTI, se for necessário. Até o momento, já saímos de 8 para 25 leitos – o triplo do que sempre tivemos antes”, comentou o prefeito Denis Andia. “Nesta etapa, todos os leitos de UTI continuam dentro do Hospital Santa Bárbara mas a retaguarda clínica passa para a unidade de campanha. Ganhamos maior dinâmica em ambas as frentes e capacidade ampliada de atendimento. Um hospital complementa o outro”, ressaltou Andia.

A unidade de campanha é uma parceria entre a Prefeitura e a Unimep, que cedeu parte das instalações do seu campus em Santa Bárbara d’Oeste. O Município instalou toda a estrutura hospitalar e sistema de informática, além de disponibilizar todos os profissionais de saúde e insumos necessários ao funcionamento do hospital.

“Graças à parceria com a Unimep, os custos de implantação foram mínimos, uma vez que não houve a necessidade de investimento na estrutura predial e a Secretaria Municipal de Saúde já dispunha dos equipamentos, aparelhos, mobiliário, insumos, sistema de informática e equipe de profissionais de saúde necessários para o início do funcionamento. Enquanto não precisamos usar, também não houve custos. Foi uma decisão acertada e que nos permite avançar no momento mais necessário do enfrentamento da pandemia na cidade e na região. Sem ele, nossa capacidade de ampliação da estrutura já estaria próxima do limite”, completou o prefeito Denis Andia.