O desfile da escola de samba Mangueira representou Jesus em suas diversas e possíveis formas como mulher, índio e negro. A escola foi destaque e materializou a crítica política na Marques de Sapucaí e trouxe o samba-enredo intitulado ???a verdade vos fará livre???.

A Mangueira desta vez carregou a hipocrisia religiosa e as violências sofridas por minorias no Brasil na letra do samba. Para reforçar a letra, a figura de Jesus desfilou em mulher, índio, LGBTQ e jovem negro com marcas de balas pelo corpo.
A rainha da bateria, Evelyn Bastos, foi uma das que interpretou Jesus Cristo. Sem sambar, a entrada de Evelyn impactou: ???A gente pensou em fazer um Jesus mulher, tapado. Não vai ser um Jesus que samba. Vai ser um Jesus sem a necessidade de sexualizar. Vai ser ser um Jesus que não samba, porque a gente quer que as pessoas enxerguem Jesus primeiro, independente de gênero.???