O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nesta segunda-feira, 4, a condenação contra do deputado federal Paulo Maluf (PP), por improbidade administrativa em superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna, executadas em sua gestão como prefeito da capital (1993-1996). Cabe recurso ao Superior  Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.

Pela sentença, Maluf está proibido de fazer negócios com o poder público e teve suspensos seus direitos políticos por cinco anos. Além disso, terá que devolver o dinheiro desviado e pagar multa.

Com a decisão tomada por um órgão colegiado em segunda instância, Maluf pode, aos 82 anos, ingressar na categoria dos fichas-sujas e não disputar eleições por oito anos. Os advogados de Maluf, Eduardo Nobre e Patricia Rios, por meio de nota, afirmaram que a decisão não impede que o deputado participe das próximas eleições.

Maluf havia apresentado um recurso contra a condenação sofrida em 2009, quando Maluf foi condenado a devolver R$ 14,7 milhões (cerca de R$ 25 milhões em valores atuais). A ação inicial, de 2001, demorou 12 anos para chegar à segunda instância.

Com G1 | Foto: ArquivoWilliam Volcov/Estadão Conteúdo