Léo da Padaria quer prevenção a AVC e Profª Juliana alertar clima em escolas
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O presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Léo da Padaria (PL), protocolou um projeto de lei na secretaria da Casa em que propõe a criação da Semana Municipal de Prevenção e Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Americana.
De acordo com o parlamentar, o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil, tendo provocado 85.442 óbitos em 2024. No primeiro semestre de 2025, já foram registradas 42.884 mortes. “É importante alertar, conscientizar e prevenir a população do município de Americana sobre os riscos e consequências do acidente vascular cerebral. Quanto mais rápido o paciente chega ao hospital, menores são as chances de sequelas”, afirma Léo.
No texto do projeto, o autor determina que deverão ser realizadas atividades como palestras, oficinas, rodas de conversa, caminhadas e ações educativas em escolas, centros comunitários e espaços públicos, voltadas à conscientização sobre durante a semana que compreende o dia 29 de outubro, dia mundial de prevenção e combate ao AVC.
O projeto será encaminhado às comissões permanentes e, não havendo impedimento legal para sua tramitação, será discutido e votado pelos vereadores em Plenário, durante sessão ordinária.
Programa
A vereadora Professora Juliana (PT) protocolou uma indicação na secretaria da Câmara Municipal de Americana sugerindo ao Poder Executivo estudos para a elaboração do programa “Alerta Clima na Escola”.
No documento, a autora explica que a criação do programa tem como objetivo criar um canal oficial de participação para que estudantes, professores, funcionários e pais possam reportar riscos e propor soluções de adaptação climática de forma organizada, bem como gerar dados capilarizados e qualificados que sirvam como subsídio técnico para o planejamento de ações preventivas e corretivas, otimizando a aplicação de recursos públicos.
“Na política pública, existe um conceito chamado ‘interseccionalidade’, que é uma ação em que diversos setores de política convergem para um sentido único. Em outras palavras, quando um conjunto de ações coordenadas de diferentes áreas são feitas para se atingir um resultado. O programa estabelece um canal de escuta ativa que é um instrumento de participação cidadã, de educação ambiental e de gestão de riscos”, afirma Juliana.
A parlamentar pede na indicação que se crie uma política pública de discussão, debate e soluções que podem ser adotadas nas localidades no âmbito das comunidades escolares em relação as mudanças climáticas. “Temos então uma proposta de programa que combina a preocupação com a emergência climática, o protagonismo feminino na política e a cidadania e participação das comunidades escolares, tudo isso com o objetivo de promover ações que garantam um futuro ambientalmente justo e sustentável”, conclui.
A indicação foi relacionada na pauta da sessão ordinária de terça-feira (28) e encaminhada ao Poder Executivo para análise e atendimento.
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