Maria Galhani foi a grande estrela do Psol em toda a micro região depois de bater os mais de 1000 na eleição do dia 6 de outubro.

Com a pauta LGBTQIAPN+, ela criou um movimento forte e descreveu, a pedido do NM, parte da experiência e o que pretende fazer com a representatividade que ganhou das urnas.

Por Maria Galhani, Psol Americana

A campanha que realizamos foi um marco, e eu não poderia estar mais orgulhosa dos resultados que alcançamos coletivamente.

Mesmo sem a eleição, sabíamos desde o início que as chances eram desafiadoras, especialmente considerando que o PSOL apresentou apenas dois candidatos na chapa, o que nos limitava em termos de quociente eleitoral. Ainda assim, fizemos mais de mil votos, batendo de frente com as dinastias políticas e até superando apadrinhados do prefeito, com uma das campanhas mais enxutas financeiramente entre as candidaturas com votação similar. Isso mostra o quanto nossa estratégia foi acertada.

Inclusive, nossa votação demonstra que quando a Esquerda “sai do armário” e assume suas pautas históricas, da emancipação da classe trabalhadora, melhoria das condições de trabalho, fortalecimento do serviço público e defesa intransigente dos Direitos Humanos e das minorias, encontra muito mais aceitação entre a população e eleitores.

Por isso, nosso foco sempre esteve em consolidar o PSOL como um polo de esquerda radical em Americana, sem medir palavras nas críticas à política tradicional e aos candidatos que apostaram em discursos mais moderados e conciliadores.

O fato de termos mantido uma postura firme e combativa, especialmente nas críticas construtivas à Maria Giovana Fortunato e nas denúncias contundentes contra o atual prefeito Chico Sardelli, foi fundamental para captar a atenção de uma juventude frustrada e descrente com a política convencional.

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Outro fator importante foi a mobilização da militância. Além de participarem ativamente nas panfletagens e na divulgação das propostas, muitos dos nossos apoiadores fizeram doações que praticamente dobraram os valores recebidos do Fundo Eleitoral. Isso nos deu não apenas fôlego financeiro, mas também uma forte base de engajamento popular.

Ficou evidente que há um grande enraizamento do PSOL na cidade e um potencial de crescimento a longo prazo, mostrando que nossas propostas ressoam com as necessidades reais da população.

Agora, o próximo passo é retomar as atividades de base do PSOL em Americana, focando na mobilização por propostas como a criação do Conselho Municipal LGBTQIA+, a distribuição de absorventes nas escolas e o cursinho pré-vestibular comunitário.

Nossa campanha trouxe visibilidade para o partido e para essas pautas, e estamos mais do que dispostos a continuar essa luta no dia a dia, junto com a população. Seguimos firmes na construção de uma Americana mais justa, inclusiva e democrática.”

 

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