Acusado de ser um dos que queriam ‘vender’ o DAE de Americana ao votar favorável à alteração da Lei Orgânica do Município, o vereador Marschelo Meche (PSDB) disse que o projeto nada tinha de privatização do DAE e que na verdade vetava a venda da autarquia. Leia a defesa de MM.

Nas últimas horas, após a sessão extraordinária de ontem, circulam diversas informações desencontradas sobre o voto dado ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica 01/2017, enviado pelo Poder Executivo. Muitos tratam o voto SIM como se ali estivessem os vereadores votando contra os interesses do município. 

O fato é que o Executivo enviou o PL em janeiro revogando parte do artigo 79 da Lei Orgânica, artigo que vedava a concessão dos serviços de água e esgoto a terceiros. Um grupo de vereadores, o qual eu fiz parte, apresentou uma EMENDA que, ao invés de revogar completamente o parágrafo 4º, o substituía por uma redação que explicitamente VEDA A PRIVATIZA????O DO DAE.
 A história de ???puxadinho do Executivo??? já deixa de fazer sentido aqui; atender ao interesse do Executivo seria votar o PL sem emendas. Ontem NINGU??M votou contra ou a favor de privatização, mas a possiblidade de empresas privadas administrarem serviços de água e esgoto. ?? inverdade que o patrimônio público estava para ser vendido. Eu obtive mais de 1300 votos e fui eleito com uma pauta liberal, todos sabem minha posição: estatal é cabide de empregos e o que puder ser tocado pelo setor privado, assim deve ser. 
?? do orçamento de estatais como a Petrobrás que se financiou a corrupção das últimas décadas, é onde se dá o troca-troca de cargos para apoio. Podemos discutir se é melhor o DAE ser 100% gerenciado pelo Estado ou por uma empresa privada, respeito todos os argumentos, mas a mentira não pode ser perpetuada. Creio que perdemos a possibilidade de melhorar os serviços de saneamento na cidade e adotar um modelo de gestão mais adequado para a realidade de Americana. Do meu ponto de vista, perdeu o cidadão.