O pastor e agora alçado a líder social Feliciano defende e reproduz o pensamento de uma parte razoável da sociedade brasileira.
O que ele fala de Lennon ou dos Mamonas soa ofensivo aos humanistas, mas a ideia de pleno humanismo segue sendo mais ideia do que um pensamento vitorioso na história do ocidente.
Basta lembrar que o grande momento do humanismo é a criação da ONU logo após a barbárie produzida na civilizadíssima Alemanha.
Alguns pontos- Feliciano fala aos pares- diz o que esperam os seus seguidores.
Ele não representa mesmo as minorias de esquerda, mas representa as autodenomidadas minorias de direita.
As minorias tem lobby forte na imprensa e no universo ‘civilizado’, mas enfrentam uma encruzilhada quando batem de frente com outros grupos vítimas do catolicismo tradicional porque defendem valores de direita e se espelham no modelo norteamericano.
A batalha entre as minorias, progressista e conservadora, revela o quanto ainda nós precisamos avançar no sentido da liberdade e da tolerância.