A política do Big Stick* (cacetar os adversários quando necessário) tem suas limitações. No caso dos inventores do modelo, os norte americanos, o estilo durou pouco mais de uma década.

?? atraente adotar o Big Stick como prática política, porque ele traz junto uma ideia de que o portador tem melhor visão de mundo. Cabe ao dono do Big Stick ensinar os iletrados como fazer política e, se necessário, fazer o uso da força.
Justificamos nossos usos e abusos porque levamos a modernidade para uma comunidade incapaz de conhecer suas necessidades, seria a máxima desse tipo de política.
QUEM ADOTA- No Brasil, são muitos, mas muitos mesmo, os políticos que adotam essa visão de superioridade para guiar o povão no sentido de guiar rumo a uma modernidade trazida pelo líder político.

LIMITES- Há um limite óbvio (temporal) para o modelo Big Stick de política. Uma hora, os incapazes aprendem a apanhar ou alcançam a modernidade. Nessa hora, o político perde sua razão de ser. Outro limite dessa política é mais sútil e menos perceptível. Ele chega quando a política consome muita energia na sua prática, afetando a capacidade do líder de enxergar necessidades prementes da comunidade.
Talvez estejamos perto de ver mudanças na política tão adorada por líderes e pelos que os cercam.

* O Big Stick (em português: “Grande Porrete”) foi o slogan usado pelo presidente Theodore Roosevelt para descrever o estilo de diplomacia empregada como corolário da Doutrina Monroe, a qual especificava que os Estados Unidos da América deveriam assumir o papel de polícia internacional no Ocidente. Foi como uma “injeção de economia” nos países da America do Sul.