A cantora Lexa surpreendeu seus seguidores ao declarar em suas redes que toma cerveja para curar a ressaca. Ela diz ainda que aprendeu a receita com uma senhora de 72 anos e que já usou a prática por três vezes.
Mas a verdade é que usar álcool para diminuir o efeito negativo do próprio álcool não tem nenhuma lógica, como já demonstraram vários estudos feitos por pesquisadores de institutos renomados em todo mundo.
Ao que parece, a cantora pegou carona em velhos mitos para combater a ressaca, como tomar uma colher de azeite, antes de beber por exemplo, ou em memes como “quer combater a ressaca? Mantenha-se bêbado”.
VEJA O QUE REALMENTE CURA A RESSACA
A Ressaca, a grosso modo, é o efeito do exagero na bebida; e da incapacidade do fígado em metabolizar o excesso de bebida. Médicos e especialistas alertam que quando consumimos álcool, durante o processo de metabolização, o fígado produz uma substância chamada acetaldeído. Esta substância chega a ser 30 vezes mais tóxica que o próprio etanol. Por isso não faz nenhum sentido usar mais álcool para combater um mal que já está prejudicando o fígado.
Na tentativa de acabar com os terríveis efeitos da ressaca, uma empresa brasileira lançou um suplemento batizado de Adeus Ressaca, produzido em um laboratório brasileiro com sede em Minas Gerais.
O Adeus Ressaca, já vem sido chamado de a pílula brasileira da Ressaca, em alusão ao Mykrl, lançado na Inglaterra, mas sem previsão de chegar ao Brasil.
O suplemento brasileiro tem em sua receita a Taurina, a N-Acetil-Cisteína e a Metionina, todos aminoácidos de comprovada eficácia tanto na proteção do fígado ao combater os chamados radicais livres, gerados pela metabolização do álcool, como na eliminação dos sintomas de mal-estar que ocorrem no dia seguinte.
Para se ter uma ideia, um estudo publicado por médicos do St. Luke’s Hospital and Health Network, na Pensilvânia, mostrou a eficácia da N-Acetil Cisteína, no combate direto aos efeitos da Ressaca.