” Cabe ao Estado dar pronto atendimento a indivíduos em situação
de risco, agravada ou não por sua condição anterior”.
* Editorial Folha de São Paulo (19/06/2016)
Americana possui mais de uma centena de moradores de rua. Ressalvados os esforços de assistentes sociais que operam no CAM: Centro Atendimento Migrante Americana, a Administração Omar Najar, até o presente momento, não instituiu nenhuma política de humanização e atendimento mais efetivo a essas pessoas. Na área central da cidade e na maioria dos cruzamentos encontramos diversos moradores de rua, usuários de drogas, alguns com problemas mentais, desempregados e tantos outros desabrigados. * “O fenômeno é complexo, mas pode e deve ser enfrentado com soluções que amparem de forma diversificada as pessoas em situação de rua. Ser gestor público é administrar mais do que o orçamento que temos ou que não temos, é tomar decisões que cuidem, de fato, das pessoas e devolvam esperança. Quem mora na rua é um cidadão. O que se propõe: amparo material, alimento, vestimentas, remédio e atendimento médico, respeito, cuidado as particularidades dessa população (como tomar um simples banho), recuperar a autoestima, acolhimento e desenvolvimento de oportunidades. Centros de trabalho e geração de renda são espaços para a pessoa se reconstruir”! Além de tudo, estamos passando por uma variação de clima em que as temperaturas estão em declínio e mesmo nós, protegidos em nossas casas, sabemos o quão difícil enfrentar o frio desse inverno. No tocante a Administração Pública, esperamos que a mesma deixe de ser tecnocrática e seja mais prática, atuando com mais intensidade a favor dos menos favorecidos. Se nos dias atuais ocorreram vários óbitos no Hospital Municipal dado a presença da superbactéria KPC, e mesmo com todo amparo moderno de prevenção, os doutores da saúde, sob a direção da Secretária Mirella Povinelli, se demonstram impotentes para tal mister, não conseguindo esterilizar e isolar completamente tais intrusos, imaginemos na pele o quanto horrível é a vida de um morador de rua!? Enfim, conclamamos ao Poder Público dar acolhimento a essas pessoas famintas de alimento e de justiça!
* 01- Marta Suplicy;
* Que sejam executadas ações emergenciais para com os moradores de rua no inverno;
* Como na maioria das vezes, a ajuda vem do povo. Que seja feita ação integrada para essa população, incluindo um telefone fixo da Administração, para troca de experiências e participação voluntária da sociedade correspondente.
PAULO CESAR CASSIN
